A estação mais quente do ano começou nas primeiras horas desta sexta-feira (22) e com ela também inicia a época mais importante para o turismo de Santa Catarina. A temporada de verão promete temperaturas escaldantes, chuva e uma invasão de turistas no litoral catarinense que são essenciais para alavancar a economia do Estado.
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Verão quente e chuvoso
Para os próximos três meses, a previsão é de temperatura acima da média climatológica no Estado, conforme a Epagri/Ciram. Em especial em janeiro e fevereiro massas de ar quente devem atuar com mais frequência e duração, com dias consecutivos de temperatura alta, inclusive à noite.
O El Niño seguirá influenciando o clima, trazendo chuva acima da média. Em dezembro, a precipitação é irregular e associada ao clima característico do verão: pancadas passageiras e isoladas, que ocorrem porque a temperatura sobe à tarde.
A chuva se concentra mais nos períodos vespertino e noturno, típico do verão. A média mensal para o último mês do ano é de 130 milímetros a 150 milímetros no Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul, e varia de 150 milímetros a 190 milímetros nas demais regiões catarinenses.
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Em janeiro e fevereiro, esses totais diminuem e ficam mais próximos da normalidade. A média mensal nos primeiros meses do ano deve ser de 200 milímetros a 230 milímetros na Grande Florianópolis e Litoral Norte, e varia de 130 milímetros a 190 milímetros do Extremo Oeste ao Planalto e no Litoral Sul.
Invasão de turistas em SC
Para quem trabalha com turismo, a expectativa para o verão em Santa Catarina é manter o que foi conquistado na temporada 22/23: alta ocupação em hotéis e pousadas, e intensa movimentação na cidade. De acordo com a prefeitura de Florianópolis, são esperados 2,5 milhões de turistas na Ilha.
O aumento da quantidade de voos de países como Chile e Peru pode trazer impactos positivos para o turismo de Florianópolis. Além disso, a cidade terá quase 500 voos e rotas extras operadas por companhias nacionais. No Aeroporto de Florianópolis são esperados até 17 voos internacionais por dia.
— Estamos com uma expectativa muito boa. Os números de pré-reserva têm mostrado que devemos ter uma temporada parecida com a do ano passado e, talvez, um pouco melhor — destaca o coordenador do Fórum de Turismo da Grande Florianópolis, Luciano Oliveira.
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Além dos turistas chegando por via terrestre e aérea, a temporada de cruzeiros também já começou a movimentar o litoral catarinense. Só o Porto de Itajaí estima uma arrecadação de quase R$ 10 milhões.
Conforme a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), a média de impacto econômico gerada por cada cruzeirista é de R$ 639,37, nas cidades de escala, como Balneário Camboriú e Porto Belo, e R$ 813,56 nas cidades de embarque e desembarque, como é o caso de Itajaí.
Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município catarinense, os turistas que embarcam e desembarcam em cruzeiros devem movimentar R$ 48,6 milhões na economia local.
Preocupação com gripe aviária
Com a chegada do verão, o governo de Santa Catarina está fazendo uma ação de prevenção à gripe aviária em pontos de grande circulação turística no Estado. A preocupação é de que o vírus chegue por meio de produtos contaminados, se prolifere e coloque em risco a produção de frango no Estado — o segundo maior produtor e exportador de carne de aves do Brasil.
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Atualmente, todo o território nacional está em estado de emergência zoossanitária em virtude da doença. O país contabiliza 149 focos da doença, sendo 20 em Santa Catarina. A maioria é em aves silvestres, da espécie Trinta-Réis, mas já foi registrado um caso em uma ave de subsistência e um caso em um mamífero, um leão-marinho, no Estado. Nenhuma ave comercial foi diagnosticada até o momento.
— Nosso pedido é simples, mas crucial: contamos com a colaboração de cada visitante para preservar o patrimônio agrícola catarinense, que sustenta mais de 200 mil famílias no Estado. Evitar a entrada de agentes patogênicos é um gesto de respeito não apenas à nossa economia, mas também à preservação do meio ambiente e à qualidade de vida de nossa população — comenta a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos.
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