A 43ª edição da Regata Volta à Ilha de Santa Catarina está confirmada, mesmo com previsão de ventos fracos e chance de chuva. A disputa encerra a temporada oceânica de 2011 e vale pontos para a 8ª etapa da Copa Veleiros de Oceano.
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Junto a Volta à Ilha, a prova mais tradicional do calendário náutico catarinense e uma das mais antigas do Brasil, acontece a Regata Ilha do Largo – Ilha do Ratones para os barcos da classe RGS C. A largada das duas provas está marcada para as 10h deste sábado, nas proximidades do trapiche do Iate clube, na baia Sul.
No Zeus Ecco, do comandante Inácio Vandressen, a tripulação se dedica aos últimos ajustes com um olho na Volta à Ilha e outro no Sul-Americano da classe ORC Internacional, que acontece em janeiro, em Punta Del Este, no Uruguai.
– Estamos com tudo pronto e vamos com a mesma tripulação de sempre que já está acostumada a velejar junto – resume Felipe Linhares timoneiro.
Já a tripulação do Catuana Kim corre contra o tempo para finalizar o barco que teve suas velas rasgadas na última regata que disputou.
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– Tradicionalmente a gente sempre termina o barco na hora da regata, ainda nem recebemos as velas novas. Quando construímos o barco também foi assim, mas no final tudo da certo – diverte-se Leonardo Back, timoneiro da equipe do comandante Paulo cocchi, atual recordista da prova.
Segurança
Com 70 quilômetros de percurso, a maior parte fora da proteção das baías Norte e Sul, um esquema especial vai garantir a segurança dos competidores. A traineira Comodoros vai acompanhar a flotilha durante todo percurso, já o escaler Boto permanece dentro das baías de olho nos barcos que disputam a Regata Ilha do Largo/ Ratones.
Outros barcos infláveis estarão de prontidão na sede oceânica do Iate Clube Santa Catarina, em Jurerê. Além disso, chamadas via rádio ou telefone celular serão obrigatórias em três momentos do dia.
– Desta maneira podemos atender qualquer necessidade rapidamente em todas as áreas de regata. A Volta à ilha é uma prova longa, difícil e com chegada à noite, uma atenção especial é obrigatória nessas situações – declara Fábio Filippon, diretor de vela oceânica do Iate Clube Santa Catarina e comandante do Katana Energia.
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