Os organizadores da Seletiva de Surf em Floripa, decidiram atender o pedido dos surfistas e paralisaram a competição, nesta quinta, após o encerramento das triagens que definiram os quatro últimos participantes, em razão do forte vento sul que caiu na Ilha. A primeira das duas rodadas de 24 baterias foi então adiada para ser iniciada às 7h desta sexta.
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O cearense Charlie Brown, os paulistas Giancarlo Zampiere e Fabrício Caraça e o paranaense Alessandro Puga, comemoraram a classificação na triagem e o ingresso no grupo dos 144 competidores da primeira etapa da Divisão de Acesso do Circuito Brasileiro Profissional, que prossegue até domingo na capital catarinense.
Em seguida foi anunciada a paralisação do evento pela força do vento sul e o adiamento da primeira fase:
– Nosso objetivo é sempre tentar realizar as competições nas melhores condições de ondas possíveis, ainda mais esse campeonato que está inaugurando o Circuito Brasileiro de 2007 aqui em Floripa – destacou Pedro Falcão, diretor de provas da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP).
Com a tranferência da estréia da competição, os destaques da quinta foram os surfistas que conquistaram as quatro vagas na triagem que envolveu 32 competidores na Praia da Joaquina. Ninguém conseguiu bater a nota 8 e os 14 pontos conseguidos por Eric de Souza no segundo confronto do dia, mas o carioca acabou não pegando nada de onda justamente na bateria que decidia os dois primeiros classificados para o evento principal. Os paulistas Fabrício Caraça e Giancarlo Zampiere, que no início da carreira competia como catarinense por morar no estado, tiveram mais sorte em achar ondas abrindo uma parede mais longa para manobras e ficaram com as duas primeiras vagas.
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Na outra bateria decisiva da triagem, o cearense Charlie Brown e o paranaense Alessandro Puga superaram o catarinense Marco Giorgi e o paulista Matheus Toledo, filho do ex-bicampeão brasileiro Ricardo Toledo. O curioso é que Charlie Brown nem tinha seu nome relacionado e acabou entrando graças a uma desistência de última hora. Já o paranense Alessandro Puga é bem mais experiente, tem 29 anos e está atrás de recuperar a vaga na elite do surfe nacional.