As vendas do comércio varejista caíram 1% em maio ante abril, informou nesta terça-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2015, o resultado foi ainda pior: baixa de 9%.

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No ano, as vendas do varejo acumulam retração de 7,3%. Em 12 meses, o recuo é 6,5%. Os números referem-se ao varejo restrito.

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Os principais itens que puxaram a queda em maio foram artigos de uso pessoal e doméstico (-2,4%) e móveis e eletrodomésticos (-1,3%). Outras contribuições negativas relevantes, em maio de 2016, foram observadas nos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,4% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2015, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 10,2%.

Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 9,5% no ano e recuo de 9,7% e 12 meses.

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A queda de 9% nas vendas do varejo restrito em maio ante o mesmo período do ano anterior foi o pior resultado para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000, informou o IBGE.

No conceito ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, o recuo de 10,2% no volume vendido foi o segundo mais negativo da série histórica, atrás apenas da taxa de -10,4% registrada em maio do ano passado.

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em abril ante março, que passou de alta de 0,5% para 0,3%.

O resultado do varejo ampliado também foi revisto para o período, saindo de -1,4% para -1,5%.

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