O ritmo de vendas de móveis, eletrodomésticos e material de construção nos primeiros meses deste ano é mais forte do que no ano passado e deve assegurar crescimento médio acima de 11% no varejo de bens duráveis tanto este mês quanto no próximo.

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Os números e as projeções são do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que congrega as maiores redes de comércio do país.

O setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livros e artigos esportivos, entre outros) também espera incremento nas vendas em um patamar levemente mais baixo do que no comércio de bens duráveis, entre 8% e 11%.

O crescimento mais tímido, segundo o IDV, em torno de 1% ao mês, é aguardado para o setor de bens não duráveis (supermercados, farmácias, perfumarias, restaurantes e outros).

A expansão ocorre, principalmente, por causa do aumento da oferta de crédito, da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis, material de construção e produtos da linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e da redução gradativa das taxas dos juros bancários a partir de abril, analisa o presidente do IDV, Fernando de Castro.

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