Em dezembro, o crescimento do comércio jaraguaense seguiu exatamente o que previam os técnicos ligados à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Jaraguá do Sul. Houve aumento médio de 6% nas vendas em relação ao mesmo período de 2013. Segundo o presidente da entidade, Eduardo Schiewe, o mesmo percentual deve indicar a expansão nas vendas em 2014 no comparativo com 2013.
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Considerando o desempenho da economia nacional no ano passado, Schiewe vê com bons olhos o crescimento registrado em Jaraguá do Sul, que estaria acima da média registrada no País. Quanto ao resultado do mês de dezembro especificamente, ele destaca que as primeiras semanas foram de boas vendas, porém o movimento caiu perto do Natal. Os motivos seriam o mau tempo, com muitas chuvas, e o fato de muitas fábricas terem dado férias no dia 19. Dessa forma, muitos consumidores viajaram e completaram as listas de presentes em outras cidades.
Apesar de a média ter ficado em 6%, os percentuais foram bastante diferenciados entre os lojistas. Setenta por cento das empresas da região apresentaram crescimento entre 5% e 20%. O restante das empresas teve uma leva queda de rendimento ou não teve alteração nos números. Para Eduardo Schiewe, a diferença está na inovação de cada estabelecimento.
_ As lojas que buscaram atrativos, que fizeram mudanças de layout ou ofereceram algo a mais e um bom atendimento, fidelizaram e atraíram novos clientes. O mercado hoje tem informações instantâneas. O perfil do consumidor mudou muito. Hoje, ele está informado sobre o que quer comprar e tem uma rápida pesquisa de preço na palma da mão. Além disso, o consumidor se tornou exigente. Ele quer barato, bom atendimento e um produto de qualidade _ diz.
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Capacitação dos funcionários, amplo conhecimento do seu produto e do concorrente, ambiente agradável e atrativo são itens que constam na lista do presidente da CDL para garantir a conquista de novos clientes. Nesse ponto, ele destaca outro detalhe importante: as vendas de Natal não se encerram em dezembro. Schiewe lembra que muitas pessoas precisam trocar presentes, especialmente roupas e calçados, o que costuma ocorrer em janeiro. Aí surge uma boa chance para os lojistas atraírem clientes e apresentarem outros produtos para fomentar as vendas.
Após um ano duro para a economia, a expectativa do dirigente lojista é que em 2015 seja mantida a rota de crescimento registrada em 2014. Apesar de afirmar que ainda é cedo para falar em números, ele estima que a média de 6% deve ser buscada ao longo deste ano.