A venda ilegal do Melzinho do Amor é apurada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Foi instaurada uma notícia de fato nesta terça-feira (22) e um despacho do órgão pede informações sobre a comercialização do produto ao Procon/SC, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Vigilância Sanitária estadual.
Continua depois da publicidade
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
A ação acontece após uma solicitação do Procon/SC para que sejam apuradas as empresas que estão por trás da produção do Melzinho do Amor. A mobilização se deu por meio de denúncia feita pela reportagem do Diário Catarinense e da NSC TV que mostrou como é feita a venda ilegal do produto em Santa Catarina.
O produto tem a venda proibida pela Anvisa. O órgão também elabora um dossiê para apurar a composição da mercadoria. A suspeita das autoridades sanitárias é que o produto tenha Sildenafil, substância que compõe o Viagra.
O MPSC pediu que o Procon/SC envie em até três dias os comprovantes de recebimento da medida cautelar encaminhada na quinta-feira (17) para cinco empresas. O prazo, segundo o documento, é de 48 horas para que fosse feita a retirada de anúncios do Melzinho de e-commerces.
Continua depois da publicidade
Para a Vigilância Sanitária foram solicitadas informações sobre medidas de fiscalização adotadas para o combate ao comércio ilegal. O órgão tem o prazo de três dias para responder.
Foi solicitado também que a Anvisa encaminhe em um prazo de cinco dias informações atualizadas sobre as medidas adotadas contra a comercialização do Melzinho do Amor.
Leia mais
Melzinho do Amor: polícia apreende 90 caixas do produto no Paraná
Melzinho do amor: como a substância ilegal virou febre mesmo sem aprovação da Anvisa
Pais de criança acidentada relatam “desamparo” do Beto Carrero e culpam atração por queda
Continua depois da publicidade
O que é “cringe”? Entenda a briga entre Millennials e Geração Z