A expectativa nos supermercados e lojas que vendem chocolate é de que haja muita correria até o fim do expediente de domingo de Páscoa. Sim, domingo mesmo. Os compradores de última hora podem elevar um pouco a expectativa de um aumento de 10% em relação às vendas do ano passado.

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O volume de chocolate comprado praticamente não mudou, mas os valores e a expectativa de que todo o estoque seja vendido é que estão animando os comerciantes nessa reta final antes da Páscoa. A crise econômica provocou algumas mudanças, tanto na indústria quanto na preferência do consumidor. Em 2016, estão em alta as caixas de bombom, as barras e os ovos com tamanho menor.

– A própria indústria percebeu que teria que diminuir um pouco o tamanho dos ovos. É uma das novidades. A outra é que as caixas de bombom são as mais procuradas – diz Odair Bortoluzzi, gerente de uma das lojas do Giassi em Joinville.

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Segundo a Associação Catarinense dos Supermercados (Acats), não houve um grande aumento no volume de chocolate comprado da indústria. A maioria das empresas pesquisadas pela associação comprou o mesmo volume, mas apostou melhor em nos chocolates que realmente têm demanda. Sumiram os grandes e sofisticados ovos das prateleiras. E apareceram em destaque as barras, os kits e as caixas de bombons.

– A concorrência está mais acirrada porque o bolso do consumidor encolheu. É um ano difícil, mas vamos trabalhar para superar os obstáculos – diz o presidente da Acats, Atanázio Netto.

A previsão é que a venda das caixas de bombons cresçam 8,3%, e dos chocolates em barras, 12,1%. O que não significa que estes formatos estarão mais baratos: a previsão é de alta de preços de 15,6% para os bombons, e 13,9% nos tabletes. Ainda assim, com preço final bem inferior aos ovos.

Os consumidores também vão encontrar ovos menores nos supermercados. Para conter a alta nos custos, como elevação do dólar e no preço do cacau, a indústria irá reduzir o tamanho dos formatos, embora não haja uma proporção padrão.

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Debaixo de muito chocolate, a dona de casa Sandra Regina Borges, escolhe com calma, olha os preços, dá uma volta no “parreiral” de ovos, caixas e embalagens. Em vez de vários ovos, ela pega um apenas e aproveita para levar vários pequenas barras de chocolate sem lactose para o neto de três anos.

– Não tem como não levar um chocolatinho pra ele – diz, orgulhosa, enquanto antecipa as compras.

Os preços dos chocolates, segundo a pesquisa feita pelo Procon de Joinville no começo de março, têm variações que chegam a 50%. O órgão pesquisou em seis estabelecimentos da cidade. Para quem precisa comprar quantidades maiores, uma das opções da lista do Procon é o preço por quilo.

Ou seja, é possível consultar o preço do quilo do produto na lista, já que fica muito difícil fazer cálculos para ver o que sai mais barato quando há tantas quantidades diferentes de peso – há barras, por exemplo, de 120g, 126g, 150g, 196g, 215g.

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