Antes parada e empoeirada, a vitrola antiga ganhou casa nova: passou a rodar os discos de vinil enfileirados na estante do colecionador. Os livros abarrotados, esquecidos e com as páginas amareladas pelo tempo viraram tesouro na mão do aficionado por literatura. No guarda-roupa da garota descolada, o vestido rodado se transformou em peça vintage. Não se sabe dizer quando começou a febre das feirinhas de rua – também chamadas de mercados de pulgas -, mas uma coisa é certa: a paixão por objetos antigos nunca foi tão forte.

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No Vale do Itajaí, eventos do tipo têm atraído um público cada vez maior – e as cidades que ainda não montaram suas próprias feiras já começaram a arregaçar as mangas. Gaspar, por exemplo, terá a primeira edição do Mercado de Pulgas no dia 16. Mas quem não quer esperar até lá já pode anotar na agenda: dia 9 ocorre a segunda edição da Feirinha Servidão Wollstein, no Butiquin Wollstein, em Blumenau.

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Livros, CDs, DVDs, artesanato e brechó são algumas das opções de compra que o público vai encontrar na Rua Marechal Floriano Peixoto, 89, no Centro, domingo, das 16h Às 22h. Na Feirinha do Butiquin também haverá presença de artistas plásticos, músicos e grupos de teatro.

– Fui na primeira edição e comprei vários discos de vinil e um livro, todos itens que não encontraria com facilidade em outros lugares e provavelmente não por um preço tão acessível. É um bom negócio para todos: o comprador consegue o que quer por um preço legal e o vendedor pratica o desapego e ainda ganha alguma coisa pelo item que não usava mais – conta o estudante de jornalismo Lucas Paraizo.

Gaspar abre baú da primeira edição

Dia 16, das 9 às 15h, artigos como roupas, livros, discos de vinil, louças e até mesmo bicicletas poderão ser garimpados no 1º Mercado de Pulgas de Gaspar. De acordo com Dayro Bornhausen, assessor de Turismo e Cultura de Gaspar e um dos organizadores do evento, a proposta é incentivar a troca solidária entre as pessoas. Além da venda de produtos, a feirinha de Gaspar terá atrações culturais, oficinas e opções de alimentação para os visitantes.

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A ideia, conforme Dayro, é que o mercado de pulgas ocorra ao menos três vezes ao ano. Tudo vai depender da resposta do público à primeira edição.

– Nós da organização somos muito fãs dos mercados de pulgas. Como janeiro e fevereiro são meses parados em questão de eventos na cidade, decidimos trazer essa iniciativa para cá. Já temos mais de 25 estandes inscritos e vindos de oito cidades do Estado. A expectativa para que seja um sucesso é grande – adianta.