Os empresários de SC agora podem se unir para comprar um helicóptero e assim dividir as despesas de manutenção. O serviço, que será lançado nesta quinta, coloca Florianópolis, Criciúma, o Vale do Itajaí e Joinville no mesmo patamar das grandes capitais do Brasil, onde o trânsito caótico e a difícil mobilidade tornaram este tipo de aeronave a melhor forma de transporte urbano.
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A empresa First Group, hoje entre as 10 maiores importadoras do Estado, apresenta o novo serviço nesta quinta, às 11h30min, no P12, em Jurerê Internacional. O presidente da companhia, Natanael Santos de Souza, aposta no mercado para a venda compartilhada de helicópteros.
A aeronave que está disponível, um helicóptero SW4, com capacidade para quatro passageiros e um piloto, custa US$ 2 milhões. Os gastos com manutenção são de R$ 7,3 mil por mês para um grupo de seis cotistas. Ou seja, totalizam R$ 43,8 mil por mês. A estimativa de Souza é de que Florianópolis tenha dois helicópteros, e Criciúma e Joinville, uma aeronave cada. Balneário Camboriú e Itajaí devem dividir outra.
Confira as imagens do helicóptero
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Segundo Souza, a aviação comercial e executiva estão em plena ascensão, bem como o mercado de luxo de aeronaves. A venda compartilhada já é praticada nas principais cidades do mundo.
– Acreditamos que o mercado daqui tem demanda e faltam empresas capacitadas para gerenciar a aquisição e a administração desses produtos – argumenta Souza.
A grande vantagem do serviço é que a nova empresa do First Group, a Select, vai ficar responsável por toda a administração. O cliente não se envolve com questões logísticas, de manutenção, tripulação, burocracias aeronáuticas. Basta ligar com seis horas ou mais de antecedência.
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A nova operação do grupo deve render quase R$ 20 milhões em faturamento ainda em 2012. A previsão de crescimento da companhia está na faixa de 30% este ano e de 20% em 2013, graças à valorização do dólar e a conjuntura internacional.
Em 2011, as importações se aproximaram de R$ 1 bilhão, o que levou a um faturamento de R$ 500 milhões, e deve manter a mesma faixa nesse ano. Hoje, a empresa tem em torno de 70 clientes no Brasil e ações em mais de 50 países. Ano passado, terminou em quarto lugar no ranking do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na importação geral em Santa Catarina. Conforme o presidente do grupo, a meta é chegar na segunda posição até o final deste ano.