Veja cuidados para evitar proliferação do mosquito da dengue em cemitérios

Durante a semana do Dia de Finados, celebrado este ano no Brasil na quinta-feira (2), os cemitérios passam a receber diversas visitas para homenagear os parentes e amigos que já se foram. Nesse período diversos recipientes e flores são levados até os jazigos, trazendo de volta a antiga preocupação com a contaminação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, febre chikungunya e zika vírus.

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É preciso muita atenção e cuidado na hora de levar esses itens, já que sem o cuidado correto, os cemitérios podem se tornar grandes criadouros do inseto transmissor, que se desenvolve em qualquer recipiente com acúmulo de água.

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Segundo orientações da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), é necessário tomar os seguintes cuidados:

• Não colocar flores em vasos com água, preferindo flores plantadas em vasos com terra ou areia;
• Retirar as embalagens dos vasos de flores;
• Não deixar embalagens expostas;
• Usar vasos furados e sem pratos;
• Evitar plantas que podem reter água entre as folhas, como bromélias;
• Evitar utilizar suporte para velas;
• Não deixar objetos que possam estocar água sobre os túmulos;
• Descartar corretamente o lixo.

Somente neste ano, já foram registrados 60.040 focos do mosquito em 236 municípios catarinenses, sendo que 153 são considerados infestados pelo Aedes aegypti.

— O grande volume de chuvas que ocorreram no Estado nas últimas semanas, associado a um aumento de depósitos, podem contribuir para o aumento de focos do mosquito no Estado. Assim, é importante que cada uma faça sua parte, incluindo neste momento de Finados, para evitar um aumento no número de casos de dengue — alerta o diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck.

Até agosto deste ano, segundo dados da Dive, o Estado registrou 97 mortes por dengue em 2023, superando o número de óbitos causados pela doença durante todo o ano passado. Também foram registrados no mesmo período, 47 casos por chikungunya, sendo essa a pior temporada para a doença no Estado em sete anos, mas sem registro de mortes pela doença.

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