Os fósseis de dinossauros fornecem informações fundamentais para a pesquisa sobre o passado do planeta e o estudo da evolução. Elegemos o Saturnalia tupiniquim – descoberto nos arredores de Santa Maria e hoje preservado no Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS – como protagonista da história de um fóssil, da formação à coleta pelos paleontólogos.

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Quem narra essa trajetória de milhões e milhões de anos é Marco Brandalise de Andrade, professor da Faculdade de Biociências da PUCRS e responsável pela coleção de fósseis do museu.

A fossilização acontece em duas frentes, que andam lado a lado. Bioestratinomia reúne os processos e condições pré-soterramento do dinossauro. A fossildiagênese envolve os processos posteriores.

Se o soterramento ocorre pouco tempo depois da morte, temos um fóssil bem preservado – uma máquina do tempo reveladora de características não só do animal, mas do ambiente em que viveu. Se demora a ser soterrada, a carcaça sofre perdas, e o material será bem incompleto – um quebra-cabeças de difícil solução.

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