Os catarinenses já começaram a sentir os efeitos da greve dos bancários, iniciada na manhã desta terça-feira e sem prazo para acabar. Em Santa Catarina, apenas a região de Lages ainda não aderiu à paralisação, porque espera a decisão da assembleia que acontecerá na quarta-feira à noite.

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Segundo a categoria, a paralisação é nacional e reivindica um aumento de 16% nos rendimentos, sendo 6,12% desses de ganho real. Os bancos oferecem 5,5% mais abono único de R$ 2,5 mil. Os bancários também afirmam que sabem da crise que assola o país, mas que os bancos tiveram um lucro de R$ 36,6 bilhões no primeiro semestre de 2015, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o equivalente a um aumento de 27,4% se comparado a esse mesmo período no ano anterior.

Confira a situação das agências em cada região, segundo os sindicatos:

Araranguá e região: 63% das 22 agências fecharam

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Balneário Camboriú: 50% das 30 agências fecharam

Blumenau e região: 80% das mais de 100 agências tiveram os serviços parados

Caçador: 22% das agências fechadas

Chapecó e Xaxim: 70% das 42 agências tiveram as atividades interrompidas

Concórdia: reportagem não conseguiu contato com o sindicato

Criciúma e região: 85% das 55 agências fecharam

Grande Florianópolis: 52% das mais de 150 agências fechadas

Itajaí: 100% das agências ficaram fechadas, de acordo com o sindicato

Joaçaba: 23% fechadas, de um total de 43 agências

Joinville: 30% das 75 agências tiveram as atividades comprometidas

Lages: todas as agências estão funcionando, pelo menos até quinta-feira

São Bento do Sul: sindicato não respondeu até 17h30min

São Miguel do Oeste: estimativa só será divulgada na quarta-feira

Tubarão: 98% das 50 agências da região fechadas

Videira: 37% das agências fechadas, dentre um total de 8