Adulto ou criança, o turista precisa observar uma série de detalhes para planejar uma viagem sem contratempos. Passaporte e visto americano são os documentos obrigatórios a qualquer um. Para menores de idade que viajarão sem os pais ou responsáveis, é necessária uma autorização de viagem.
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Confira um breve manual:
Passaporte
– O documento deve ser solicitado no site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br).
– Será emitido um protocolo de solicitação e um Guia de Recolhimento da União (GRU), com o valor de R$ 156,07.
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– Com a GRU paga, o protocolo e os documentos exigidos (confira no site), o turista deve se dirigir a um posto da PF. Atenção: em alguns locais, é necessário agendamento prévio.
– O prazo para ficar pronto é de até seis dias úteis. Você pode conferir o andamento do seu pedido no site da PF.
– Menores de 18 anos: é necessária a apresentação da autorização expressa de ambos os pais, ou do responsável legal, conforme modelo disponível no site da PF. Caso um dos pais não esteja presente, é necessário apresentar formulário próprio com a firma do pai ausente reconhecida em cartório ou procuração pública específica autorizando a emissão de passaporte, outorgada por um genitor ao outro.
Visto
– O visto americano pode demorar um pouco. Como é necessário um agendamento prévio, é importante que a solicitação seja feita o mais cedo possível. As entrevistas para requerer o documento podem ser realizadas na embaixada em Brasília ou nos consulados do Rio, de São Paulo ou do Recife, sendo que a data mais próxima de agendamento varia, conforme o local agendado.
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– Acesse o www.visto-eua.com.br para obter informações e pagar a taxa referente a informações e agendamento de vistos. Ela atualmente custa R$ 38 e pode ser paga com cartão de crédito, débito ou boleto bancário no Citibank.
– Agende sua entrevista também pelo www.visto-eua.com.br e imprima a página de confirmação do seu agendamento.
– Preencha o Formulário DS-160, cujo link é acessado pelo site visto-eua, e também imprima a página de confirmação do DS-160.
– Há ainda a taxa de solicitação de vistos. Para o de turismo, ela custa US$ 140 (cerca de R$ 240). Ela deverá ser paga somente em espécie e em reais, com antecedência e em uma agência autorizada do Citibank.
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– Se você estiver renovando o visto, leve o passaporte antigo ou, pelo menos, cópia da página com o visto anterior.
– Crianças menores de 14 anos não precisam ir à entrevista, podendo ser representadas por um dos pais ou responsável.
Atenção
– Recomenda-se que a passagem só seja comprada depois de ter o visto em mãos.
– Mesmo que apenas um integrante viaje, aproveite para fazer o visto para toda a família.
– Ter o visto americano não assegura a entrada nos Estados Unidos. Ele é como uma “recomendação” para que o Serviço de Imigração aprove a entrada da pessoa nos EUA. A decisão final é do oficial de Imigração no aeroporto de entrada.
– A entrada nos EUA é baseada no indivíduo, não no grupo. Assim, mesmo em uma excursão, há riscos de a entrada não ser permitida. Não brinque na hora da imigração, responda somente às perguntas feitas, sempre com honestidade.
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– Documentos que reforcem o vínculo do turista com o Brasil facilitam a obtenção do visto, como carteira de trabalho, declaração de imposto de renda, contracheques, propriedade de veículos e imóveis ou registro de empresas.
Autorização para menores
– Quando crianças e adolescentes estiverem viajando para o exterior desacompanhados por ambos os pais ou pelo responsável legal, uma autorização é necessária. Se o menor viajar com apenas um dos pais, deverá portar a autorização do outro (documento com firma reconhecida, assinado pelos pais, ou autorização judicial). Para mais informações e um modelo da autorização, acesse http://www.tj.sc.gov.br/infjuv/autorizacao_viagens.html.
A autorização deverá ser preenchida (com prazo de validade) e impressa em duas vias, assinadas pelos pais ou responsáveis com firma reconhecida e conter em anexo cópias de documentos de identidade dos pais ou responsáveis, termo de guarda e responsabilidade, se for o caso, e atestado de óbito, quando um dos responsáveis for falecido. O documento também deverá conter fotografia da criança ou adolescente, nas duas vias. Uma será retida pelo agente de fiscalização da Polícia Federal no momento do embarque, à qual deverá ser anexada cópia de documento de identificação da criança ou do adolescente, ou do termo de guarda, ou de tutela. A outra via deverá permanecer com a criança ou adolescente, ou com o terceiro maior e capaz que o acompanhe na viagem.
Fontes: Polícia Federal, juizado da Infância e da Juventude, Embaixada dos EUA no Brasil, equipe da agência de turismo Tia Iara e Portal da Infância e da Juventude.
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Leve na mala
– As estações climáticas nos Estados Unidos são inversas às do Brasil. Assim, quando é inverno aqui, é verão lá.
– Na Flórida, a temperatura varia, em média, entre 22ºC a 33ºC, nos meses quentes, e 16ºC a 26ºC, nos meses de inverno. Ou seja, mesmo no inverno, não esqueça de levar roupas de verão.
– Leve trajes de banho para aproveitar os parques aquáticos.
– Compre um adaptador universal de tomadas, as nossas são diferentes das de lá (e a voltagem é 110v).
– Leve alguns medicamentos básicos (contra febre e dor, por exemplo) e aqueles que precisa tomar durante o período da viagem, se esse for o caso. Muitos só podem ser adquiridos mediante apresentação de receita médica de profissionais registrados nos EUA.
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– Não esqueça dos protetores solar e labial.
Dicas nos parques
– A entrada vale para cada parque. Uma vez dentro, você pode ficar quantas horas desejar e andar quantas vezes quiser em cada brinquedo.
– O valor das entradas varia entre US$ 41 (R$ 66,4) e US$ 82 (R$ 132,8), para pessoas acima de 10 anos, e US$ 31 (R$ 50,2) e US$ 74 (R$ 119,9) para crianças de três a nove anos. Taxas não estão incluídas. Em grande parte deles, crianças com menos de três anos não pagam.
– Coloque um crachá com identificação nas crianças pequenas.
– É permitido entrar nos parques com alimentos.
– Ao entrar nos parques, é sempre realizada uma revista nos alimentos e pertences.
– Há mapas em diversos idiomas, inclusive em português, embora os mais atualizados sejam sempre os em inglês.
– Fique atento aos horários dos shows.
– Há carrinhos e cadeiras de rodas disponíveis para aluguel. É importante que elas sejam sempre identificadas.
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– Grande parte dos brinquedos é acessível para deficientes físicos.
– Alguns parques têm armários para guardar seus objetos.
– As mochilas podem tornar a fila mais demorada, já que elas devem ser postas em armários.
– Leve o dinheiro sempre junto ao corpo. Calcule entre US$ 50 (R$ 81) e US$ 100 (R$ 162) por dia.
– Faça uma cópia autenticada do passaporte e leve sempre com você. O melhor é deixar o documento original no cofre do hotel, para evitar perdas.
– Vá em qualquer época. No inverno, entretanto, algumas atrações com água podem estar fechadas.
Fast food não é a única opção
Pode perguntar para quem já foi à Disney: não há período na vida em que se coma tanto cachorro-quente, hambúrguer, batata frita e sorvete, com muito refrigerante para arrematar. Mas saiba que é possível manter uma alimentação mais saudável mesmo no paraíso da fast food. Os próprios diretores da Disney já demonstram preocupação quanto a isso. As frituras ainda estão disponíveis, mas os menus estão sendo repensados com opções que deixem a refeição mais saudável. Um exemplo são os smoothies, agora feitos com iogurte sem gordura e frutas frescas. Eles baixaram de 420 calorias para apenas 120. Além disso, pelo menos uma opção vegetariana e com pouca gordura, além de saladas e frutas frescas, devem estar disponíveis nos restaurantes.
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Segundo pesquisa, cerca de 60% dos restaurantes de fast food dos parques já oferecem opções saudáveis. Outra alternativa são as culinárias de diversos países, disponíveis nos parques e resorts. Mesmo assim, acha tempo perdido comer com calma, quando tem tanto a se fazer? Saiba que, em alguns deles, é possível almoçar com uma princesa e jantar com o Pateta.
Não estrague seu passeio
Passar a viagem inteira comendo fast food vai ter reflexo na sua saúde e na disposição para aproveitar as atrações dos parques, explica a nutricionista Carmem Franco. Passar um longo período a frituras, por exemplo, provocará um aumento considerável de gordura no corpo. Uma dica de Carmem é ter frutas sempre a mão e beber sucos naturais para acompanhar a refeição. Não esqueça de ingerir muita água. Além disso, coma alimentos menos industrializados no turno da noite – já que, durante o dia, essa escolha pode ser mais difícil e onerosa.