Um amigo no Facebook, a toalha molhada em cima da cama ou a decisão de onde investir o dinheiro. As brigas entre casais provam como é tênue a linha entre o amor e o ódio. Os motivos podem ser os mais variados possíveis, mas segundo Helena Centeno Hintz, psicóloga e presidente da Associação Brasileira de Terapia Familiar, existem cinco grandes temas que aparecem como os principais motivos de desavença entre os amados.
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1 – “Você gasta demais”
As questões financeiras são um dos principais motivos de confronto. Na maioria das vezes, essa é uma reclamação masculina – o namorado/marido reclama que a parceira gasta demais ou não sabe administrar o dinheiro. As namoradas/esposas, quando reclamam, pensam no futuro e acusam o parceiro de ganhar pouco.
2 – “Se não for do meu jeito, eu não quero”
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Questões envolvendo o poder são recorrentes nas desavenças. Homens e mulheres querem ter o poder de decisão. Ele quer decidir questões financeiras, como a compra do carro ou da casa. Ela gosta de decidir coisas do dia-a-dia e em relação aos filhos, mas é obvio que esse papel pode se inverter, dependendo do casal.
3 – “Você está no Facebook ao invés de me dar atenção”
A quantidade de afeto e atenção sempre geram pano para manga nas discussões. Atualmente, com a rotina cada vez mais atribulada, os casais têm menos tempo para se dedicar um ao outro. Neste contexto, a tecnologia também virou motivo de briga. Tanto a mulher quanto o homem utilizam celular, computador e redes sociais. Basta uma foto postada ou uma solicitação de amizade pra iniciar uma discussão.
4 – “Esse lado da cama é meu”
A rotina é outro elemento catalisador da discordância. Quando o casal mora junto ou se casa, a expectativa sobre o comportamento do outro é muito grande. Mas, às vezes, as coisas não ocorrem como o desejado. Pode ser o lado da cama, a posição do papel higiênico (de novo essa posição…) ou a maneira de dobrar uma roupa. Os motivos banais demonstram a insatisfação com algo maior.
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5 – “Você se arruma demais para sair”
Um pouco de ciúme é bom para ter cuidado na relação. O perigo é quando ele cruza o limite da possessão. Neste caso, o parceiro não permite a individualidade do outro. O ciúme doentio pode se desenvolver a nível patológico, atingindo a chamada síndrome de Otelo, com ápices de agressividade muito perigosos.
Mas como evitar?
– É preciso entender que você e o outro não percebem o mundo da mesma forma, mas isso não significa que vocês não se amem.
– Evite criar defesas contra o outro. Não crie situações de conflitos e não guarde mágoas.
– Escute claramente. Geralmente, ouvimos o outro lembrando das nossas mágoas pessoais, e isso gera conflito.
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– Reforce o diálogo. O casal tem que estar aberto para achar soluções em conjunto.