O presidente da subsidiária brasileira da petrolífera Chevron, George Buck, afirmou nesta segunda que o volume de óleo vazado no Campo de Frade, na Bacia de Campos foi de 2,4 mil barris (381,6 mil litros). O número é menor do que o divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que estimou serem 3 mil barris (quase 500 mil litros) vazadosem oito dias.
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Essa foi a primeira estimativa feita pela empresa sobre o total de óleo que vazou no desastre. Buck disse que todos os esforços estão sendo feitos para retirar o petróleo que vazou e que a companhia está utilizando materiais permitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para fazer esse trabalho.
– Não colocamos nem areia nem farinha na contenção da mancha. Apenas materiais autorizados pelo Ibama – disse Buck.
O executivo voltou a assumir total responsabilidade da empresa pelo vazamento e ressaltou que o produto será retirado da superfície:
– É inaceitável qualquer óleo na superfície e vamos tomar todas as providências para isso.
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O acidente ambiental foi detectado no último dia 8, quando funcionários da Petrobras avisaram à Chevron sobre uma mancha de óleo na água.