O Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil de Garuva, no Norte do Estado, estão alertando os moradores das margens do rio São João, que corta a cidade, para que não entrem na água do rio nem a consumam.
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O alerta foi dado depois que os bombeiros perceberam que parte da carga de um caminhão que se envolveu em um acidente no fim de semana foi parar dentro do rio. Não se sabe se o volume da carga é suficiente para ser considerado um dano ambiental grave.
O rio São João nasce no alto da serra, no Paraná, desce praticamente ao lado da BR-376 até Santa Catarina, corta a zona urbana de Garuva e deságua na baía de Guaratuba, novamente no Paraná. No verão, ele é usado para banho em vários pontos, principalmente onde é mais raso.
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Segundo o Corpo de Bombeiros de Garuva, os órgãos ambientais recolheram amostras da água para fazer análise. Por enquanto, por questão de segurança, a orientação é para que as pessoas evitem o contato.
Parte das amostras foi enviada para um laboratório em Curitiba e um laudo deve ser emitido nos próximos dias. Ainda não há informações quanto ao abastecimento de água em Garuva, já que o rio é o principal manancial de água doce da cidade.
A suspeita é de que a carga que foi derramada no rio é de óleo vegetal. A empresa proprietária da carga que vazou no acidente do domingo ainda não foi encontrada. A principal ligação entre Santa Catarina e o Paraná ficou parcialmente fechada para o tráfego no domingo à noite.
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A batida ocorreu nos quilômetros 662, sentido Sul, e 669, no sentido Norte. Segundo a Autopista Litoral Sul, o óleo vegetal se espalhou nos dois sentidos da rodovia.
Um caminhão, com placas de Dourados (MS), se envolveu numa colisão com um Honda Civic, com placas de Curitiba (PR).
Duas pessoas que estavam dentro do carro, o condutor, de 34 anos, e a passageira, de 31 anos, morreram no local. As outras três vítimas sofreram lesões e foram transportadas para hospitais de Joinville e Curitiba. Todas passam bem.
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