Em lugar dos baobás da história de Antoine de Saint-Exupéry, pequenos cactos e suculentas brotam do barro convertido em arte aplicada. Com ar do planeta do Pequeno Príncipe, a novíssima série da obra da artista plástica formada pela Universidade Federal de Santa Maria, Anelise Bredow, recebeu o nome de Olaria. Apresentamos nesta página as cinco primeiras peças da proposta funcional da artista apaixonada pela cerâmica.

Continua depois da publicidade

– Meu pai consertava rádios e TVs e cresci em Candelária no meio de válvulas e capacitores. Era meio Toy Story, como se, ao me virar, tudo ganhasse vida – dizAnelise, ao buscar no seu imaginário a resposta para a escolha de inusitadas formas orgânicas para criações artísticas realizadas em Morro Reuter.

No caso dos vasos, há dois modelos funcionais: o Solitário e o Minijardim, com 19cm de diâmetro e 8cm de altura. Podem variar em número e formato dos furos das peças únicas, modeladas em torno e depois esculpidas à mão – conforme o tom, são colorizadas com a técnica engobe. Nos casos de laranja, marrom e branco, a argila é natural. Já azuis e verdes são obtidos pela aplicação de óxido no barro branco. Anelise dá sugestão de montagem e cuidados.

– Com as plantas de sua preferência, coloque primeiro terra nos cantos da peça e depois vá colocando as mudas. Finalize com pedrinhas brancas. Cactos e suculentas exigem pouca água, em média um rega por semana.

Para isso, leve a peça até um tanque ou pia e molhe as plantas. Deixe escorrer o excesso de água e recoloque a peça no lugar. Estas plantas precisam de muito sol – recomenda.

Continua depois da publicidade