O grande mérito do Vasco foi aproveitar a habitual e equivocada estratégia de se fechar, após abrir vantagem, para marcar duas vezes, derrotar o seu maior freguês de 2015 por 2 a 1, e prosseguir na sua luta incansável contra o rebaixamento. Pois é. O ônibus do Flamengo parou numa passarela da Barra da Tijuca, e o time – que é um retrato da diretoria do clube – pela sexta vez no Vasco, no oitavo jogo entre ambos, e ao contrário dos cruz-maltinos, na tabela do Brasileiro. Flamengo começou mais objetivo e fez 1 a 0 logo aos 11 minutos. Jorge cruzou, Guerrero escorou de cabeça e Emerson completou.

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O time da Gávea poderia aproveitar o breve momento de desequilíbrio do adversário para ampliar, mas preferiu repetir o ritual de recuar para liquidar – ou pelo menos tentar fazê-lo – nos contra-ataques. O Vasco assumiu o controle do jogo e só não chegou ao empate porque faltou habilidade no último passe. O Flamengo manteve a tática covarde para a etapa final, e chegou a assustar duas vezes no início, com Ayrton – que substituiu Pará – e Emerson.

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Mas a partida permaneceu aberta, pois o Vasco continuou tentando trabalhar a bola, liderado por Andrezinho, e o Rubro-Negro apostando numa saída rápida casual, que não conseguia acertar. Aos sete, Leandrão, livre na pequena área, concluiu para fora. À medida que o tempo passava, o empate parecia óbvio. Aos 13, Rodrigo cobrou falta à esquerda e fez 1 a 1. A lógica seria a virada, que veio aos 17: Jorge meteu a mão na bola, e Nenê bateu o pênalti à direita: 2 a 1.

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E eis que Oswaldo de Oliveira resolveu mexer. Errado, é claro, deixando Alan Patrick, que não via a cor da bola, lançando Éderson e Marcelo Cirino. Numa demonstração evidente de descontrole, Márcio Araújo, que já havia recebido o cartão amarelo, passou o sarrafo em Nenê, e o árbitro não o expulsou. Incrível. Na realidade, o Flamengo já estava entregue há algum tempo. E bastou ao Vasco, sem muito trabalho, segurar o placar.

*LANCEPRESS!