Dentro de campo, o Vasco buscou inspiração num passado nem tão distante assim para vencer o Libertad por 2 a 0 e ganhar moral na Libertadores. Foi dos pés de Juninho, que a equipe da Colina abriu caminho para a vitória. Alecsandro fez o segundo e agora o time lidera o grupo, ao lado dos paraguaios, com sete pontos.

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Cristovão Borges surpreendeu com uma armação mais ofensiva, com três atacantes e Felipe responsável pela organização das jogadas. O problema foi conseguir furar a retranca paraguaia. O Libertad entrou com apenas um jogador mais avançado e ficou com o restante do time quase todo atrás do meio de campo, esperando pelos cruz-maltinos.

As primeiras investidas foram pela direita, buscando aproveitar a reedição de uma dupla que deu bastante certo em 2011: Fagner e Eder Luís. Mas faltava espaço para os jogadores.

O primeiro lance de perigo, porém, foi do Libertad. Após rebote da defesa, Cáceres arriscou o chute, mas acabou errando o alvo. Os paraguaios, pouco depois, assustaram novamente, com Civelli, cortado por Fagner no último instante.

Com a torcida inflamada, o Vasco tentava sair para o jogo. Os volantes buscavam o tempo todo Felipe, que bem marcado, não conseguia descolar bons passes. Apesar de três atacantes, o time não dava opção para o meia.

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Para tentar buscar espaços pelas laterais do campo, Barbio e Eder começaram a trocar de lado. Inicialmente, deu certo. Pela esquerda, Eder Luís começou a dar mais opção para Thiago Feltri.

Fora isso, o Vasco não conseguiu levar grande perigo ao gol paraguaio. Ficou preso na forte marcação do rival e, apesar de contar com dois atacantes rápidos, teve pouca movimentação.

Segundo tempo

Para o segundo tempo, Cristovão resolveu desfazer o esquema com três atacantes. Eder Luís, ainda sem o mesmo pique da temporada passada, deu lugar a Allan. O meio de campo acabou ficando mais ofensivo com mais uma alteração. Juninho entrou na vaga de Eduardo Costa.

Com as alterações, ganhou o meio de campo e passou a ter mais opções. Logo nos primeiros minutos, criou duas boas chances. Alecsandro, aproveitando cruzamento de Fagner, cabeceou na rede pelo lado de fora. Depois, após linda jogada de ataque, com a bola passando de pé em pé, o camisa 9, novamente, passou perto, com um chute rasteiro.

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Mas, aos 8 minutos, o Reizinho, com um chute cruzado, abriu o marcador. Quis o destino que fosse de um dos maiores ídolos da História do clube o primeiro gol do novo placar eletrônico e São Januário, inaugurado nesta quarta-feira. Afinal, Juninho e Libertadores têm mesmo tudo a ver.

Pela direita, Allan, que também entrou no intervalo, avançou em velocidade e cruzou para Alecsandro ampliar. Como prometido na semana passada, em vez de careta, o camisa 9 comemorou mandou beijinhos para a torcida, como gratidão pelo apoio no jogo contra o Alianza (PER), quando ele perdeu dois pênaltis e, mesmo assim, foi aplaudido.

O time não recuou e seguiu pressionando. Barbio, em jogada individual, levou dois marcadores em velocidade e parado com falta próxima da área. Na cobrança, Juninho. O Reizinho tirou da barreira, mas o goleiro Muñoz defendeu.

O Libertad assustou somente na reta final do jogo. Velázquez tirou tinta da trave aos 43 minutos do segundo tempo.

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