Cientistas da Universidade Stellenbosch, na África do Sul, afirmaram, nesta sexta-feira (3), que a variante Ômicron do coronavírus tem 2,4 vezes mais probabilidade de reinfectar pessoas que já tiveram a Covid-19 do que a cepa original do vírus Sars-CoV-2.

Continua depois da publicidade

> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

A taxa foi calculada usando dados do governo sul-africano que registram cerca de 2,8 milhões de infecções confirmadas por coronavírus, incluindo 35.670 suspeitas de reinfecções. Durante a segunda onda, impulsionada pela variante Beta, e a terceira onda, relacionada à Delta, o risco de reinfecção caiu para 0,7 em comparação com a primeira onda. Agora, o risco de ser infectado novamente aumentou pela primeira vez, chegando a 2,4%.

> Sintomas da variante Ômicron da Covid são diferentes? Veja

Segundo a professora Anne von Gottberg, microbiologista clínica do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), ter pegado Covid-19 não garante proteção contra a variante Ômicron. Mas, conforme ela, espera-se que reinfecções ajudem a amenizar a gravidade da doença, e forneça mais proteção para risco de internação hospitalar e morte. A microbiologista destacou que a variante está associada a 75% dos casos registrados nacionalmente.

Continua depois da publicidade

Leia mais no Metrópoles, parceiro do NSC Total

Leia também

SC atinge 20 mil mortes por Covid em meio a alerta com a variante Ômicron

Do toque de recolher à dispensa de máscaras: como o cenário da Covid em SC mudou em um ano

Planeta Atlântida não será realizado em 2022