Fevereiro começou pesando no bolso de motoristas de todo o país. Desde domingo, a gasolina comum e o diesel já são vendidos com o reajuste médio de R$ 0,30 nos postos de combustível da cidade. Os novos preços, baseados na elevação do PIS/ Cofins e na cobrança da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide), fazem com que o litro da gasolina saia das refinarias R$ 0,22 mais caro. No diesel, o impacto é de R$ 0,15 por litro.
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Em alguns postos, o aumento chega a R$ 0,40 de acordo com os valores indicados na última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita entre os dias 25 e 31 de janeiro. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás e Biodiesel de Blumenau e Região (Sinpeb), Júlio César Zimmermann, lamenta o novo aumento ao afirmar que os postos não têm como se esquivar do reajuste.
– Isso não é um aumento de refinaria, como tivemos em novembro, é um aumento de imposto. Não há como fugir deste repasse e também não há brechas para negociações. Não dá para fazer promoção com imposto – afirma ao ressaltar que daqui a 15 dias, quando o governo definir a base de cálculo do ICMS, esse percentual pode mudar.
Procon diz que melhor forma de economizar é pesquisar
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O coordenador do Procon de Blumenau, Rodrigo Eduardo Estevão, é categórico ao afirmar que o consumidor não tem como escapar deste aumento e que a melhor saída ainda é a pesquisa de preços. No geral, a variação dos valores praticados nos 23 postos consultados chega a R$ 0,20 (veja tabela). O litro mais barato é vendido por
R$ 3,19 em postos das ruas São Paulo e das Missões. Já o mais caro bate R$ 3,39 na Rua Amazonas e Alameda Rio Branco.
– Este aumento não é um caso isolado e a nossa fiscalização é normal. O que o consumidor precisa cuidar agora é com as adulterações. Já recebemos denúncias de postos que cobraram 20 litros, mas na verdade o motorista recebeu apenas 18 – alerta.