Santa Catarina fechou o mês de novembro de 2017 com a maior alta no volume de vendas do país (15,7%) na comparação com o mesmo mês de 2016, revela a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Em receita nominal, a variação foi positiva em 13,9%. Na passagem de outubro para novembro a alta foi de 1,7%.

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O resultado é bastante significativo no acumulado de 12 meses. No período, o volume de vendas do varejo restrito (sem atividades de material de construção e veículos) avançou 12,4%, acima do mês anterior (11,4%). Esta foi a taxa mais alta desde dezembro de 2004 e também o melhor resultado do país. De dezembro de 2016 a novembro de 2017 a receita nominal cresceu 12,6%.

— As vendas do período de Black Friday empurraram a recuperação do setor no mês de novembro. O comércio catarinense vem registrando sólida tendência de recuperação, com bons índices há 13 meses seguidos. Mercado interno consolidado, aumento da disponibilidade de crédito, queda nos preços dos alimentos e retomada do emprego e renda criaram um cenário econômico mais propício ao consumo, estimulando as vendas – analisa o presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt.

O setor que puxa a alta ainda é o de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (28,3%). Na sequência, os destaques foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,5%) e outros artigos de uso pessoal doméstico (11,8%). Por outro lado, houve queda no grupo que engloba tecidos, vestuário e calçados (-2,5%) e móveis (-7,1%).

O varejo brasileiro também recuperou o fôlego e registrou a 8ª variação positiva seguida depois de 24 taxas negativas. A alta foi 5,9% no volume de vendas e de 4,6% na receita, em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses o país teve alta de 1,1% nas vendas e de 2,2% na receita.

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Dois setores que estão em queda em SC registraram bons resultados no varejo nacional, a exemplo dos móveis e eletrodomésticos (15,6%) e tecidos, vestuário e calçados (9,1%). Por outro lado, a alta foi menos acentuada no setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,2%). Já os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação recuaram 6,8%.