Nem uma semana após a reabertura do Mercado Público e a ida das peixarias para lá, o Terminal Cidade de Florianópolis, onde os pescados estavam sendo vendidos, ficou com cara de fim de feira.

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O estado de abandono do terminal piorou após a ação de vândalos e usuários de crack, que levaram quase tudo o que poderia ser revendido. Boa parte da estrutura foi furtada, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil.

Nos comércios e nos arredores, já existe o temor de que o local volte a ter o mesmo problema que incomodava antes da vinda das peixarias: a sujeira e a dificuldade em lidar com usuários de crack e moradores de rua, que apesar das tentativas de órgãos de assistência, insistem em ficar no local.

Segurança

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Um termo de compromisso, assinado em junho do ano passado por todos os donos de peixaria, diz que a segurança dos stands, produtos e área comum era de responsabilidade dos comerciantes, que deveriam contratar uma empresa especializada. E foi o que aconteceu até a semana passada, quando eles voltaram ao Mercado Público.

A Hora esteve no Terminal na quinta-feira e na sexta-feira da semana passada, quando os vândalos ainda não haviam atacado o local, mas ainda havia mau cheiro por conta de restos de alimentos. Bacias e outros materiais já haviam sido deixados lá.

– O nosso tratado foi que eles tirariam toda a estrutura até sexta-feira e deixavam o tapume pra sábado a tarde e domingo. Isso é uma briga do próprietário com a prefeitura – disse ao Jornal do Almoço o comerciante Marcelo Jacques, que representa os donos de peixarias.

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Helder Jhonson, dono da empresa que havia alugado toldos e outros materiais, entre outros: discorda.

– Só tem 30% do material aí. Eu não tenho como tirar o que é meu sem tirar o que é deles antes – falou, em entrevista à RBS TV.

De acordo com o superintendente do Igeof, Everton Mendes, o processo de limpeza da área por parte da prefeitura será iniciado assim que a empresa retirar o material que for dela do local.

– Nós não podemos mexer no que é de propriedade privada da empresa – explicou.