Que catarinense não está acostumado a ouvir Mário Motta dizer "vamos fazer uma boa tarde" no final de cada edição do Jornal do Almoço, da NSC TV? Neste sábado (30), a despedida foi diferente: "vamos fazer uma boa noite", desejou o apresentador, ao final da edição especial do Jornal Nacional. Ao lado da jornalista Lídia Pace, do Rio Grande do Norte, Mário encerrou a rodada de edições comemorativas do maior e mais importante telejornal da televisão brasileira: a cada sábado, dois apresentadores de jornais das emissores da Rede Globo assumiram a bancada – deles, Mário Motta é o mais longevo, há quase 34 anos à frente do mesmo programa.
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Entre os destaques apresentados por Mário na edição desta noite, estiveram uma feira de economia criativa em São Paulo, as acusações de obstrução de justiça por parte do presidente Jair Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, as pautas das edições de amanhã do Fantástico e do Esporte Espetacular – ele também pediu a previsão do tempo para Florianópolis neste domingo (1º); e chamou a reportagem assinada por outro jornalista da NSC TV: Ricardo Von Dorff, que fez uma matéria sobre o retorno a Floripa dos Guarás, aves de coloração vermelha que são confundidas por muita gente com flamingos.
Ainda antes da participação, Mário Motta comentou: "Me sinto representando os âncoras que não puderam estar na bancada desde que começou o projeto. Serei um embaixador dos comunicadores que não puderam estar lá." No final da apresentação, ele reforçou a ideia, dedicando e agradecendo a todos os colegas de profissão "este momento maravilhoso" em sua carreira.
Mário foi o segundo catarinense a apresentar o Jornal Nacional na série comemorativa: em outubro, o jornalista Fabian Londero, também da NSC TV, assumiu ao lado de Aline Ferreira, do Amapá, a bancada do jornal. Na ocasião, também teve dobradinha com Ricardo Von Dorff, que assinou reportagem sobre a Oktoberfest, tradicional festa de Blumenau.
A trajetória de Mário Motta nas telas começou quando ele tinha apenas 7 anos de idade, em 1959, e participou do filme Maria 38, dirigido e produzido por Watson Macedo. Na década de 1960, o apresentador, de forma intuitiva, começou seu envolvimento com o rádio. Na década de 1980, Mário passou a estrelar o telejornalismo da TV Planalto. Na Rádio Clube, com o jornalismo popular, fez sucesso entre os ouvintes com o programa A Hora da Corneta, onde a comunidade tinha participação ativa. Pouco tempo depois, Mário mudou-se para Florianópolis e começou sua história na NSC TV.
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