O delegado Raphael Johann Giordani tem certeza de que o subtenente da Polícia Militar matou a namorada. Ele afirma que o casal tinha uma relação recheada de brigas e acredita que Ênio Sebastião de Farias passou dos limites num acesso de fúria e matou Hannelore Sievert. O delegado admitiu que o suspeito estava na rota para o Uruguai, mas garante que vai prendê-lo nem que precise acionar a Interpol.
Continua depois da publicidade
Diário Catarinense – O senhor acredita em crime passional?
Raphael Johann Giordani – Não dá para saber se foi passional ou um acidente seguido de ocultação de cadáver. Mas o casal vivia uma relação de amor e ódio. Brigavam e faziam as pazes. Numa briga, ele passou do limite e aconteceu… Foi um ataque de ira.
DC – E sobre os indícios de esquartejamento?
Continua depois da publicidade
Raphael – Ele tirou o braço e a perna. Na verdade, não a perna toda, mas sim na altura do joelho.
DC – O subtenente foi visto em Tapes (RS), a cerca de quatro horas de viagem de carro fronteira com o Uruguai. O senhor considera a possibilidade dele ter fugido para lá?
Raphael – Não posso ignorar esta possibilidade. Mas vamos pegar o suspeito. Vamos acionar a Interpol se necessário.
Continua depois da publicidade
DC – A Polícia sabe se ele alugou um carro ou se viaja de ônibus?
Raphael – Uma linha de investigação aponta que viaja de ônibus, mas não revelo detalhes para não atrapalhar a investigação.
DC – Como o crime repercutiu em Imbituba?
Raphael – A cidade tem menos de 50 mil habitantes e ficou chocada com a brutalidade do crime. O desaparecimento é o assunto mais comentado de Imbituba.