A revoada de garças é um espetáculo no céu de Timbó. Coisa linda de se ver.
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Ô coisa boa!
Terça-feira, de moto, em meio ao engarrafamento do meio da tarde, fui pego de surpresa pela primeira e encorpada chuva deste outono. O trânsito não andava, a água batia forte, a temperatura corporal caiu um bocado, foram 20 minutos de um demorado banho que só não molhou a menina dos olhos. E quer saber? Adorei! Depois de um período de calor insuportável, sentir novamente o frio na pele foi um presente.
Outras reminiscências (1)
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Sobre o relato do fascínio infantil por aviões inatingíveis para mim (Reminiscências, terça-feira, 26), a leitora Elfi Siewerdt Cornetet relata o oposto: “O comandante cumprimentava a gente na entrada. Aeromoças lindas e sorridentes serviam lanches e bebidas. Um charme. Meu pai tinha medo de voar e assim eu acompanhava minha mãe visitando parentes em São Paulo. Aeroporto Congonhas, o máximo, sempre circulava gente famosa. Davam canjas. Lembro-me de Ataulfo Alves e suas Pastoras cantando Saudades da Amélia. Ah, e foi lá em Sampa que experimentei pizza pela primeira vez. Entendo quando você diz que o teu melhor foi o fascínio. Eu posso te dizer que no meu caso o melhor foi o deslumbre de menina ao descobrir tantas coisas novas.”
Outras reminiscências (2)
Do leitor Elcio Cadene: “Há 30 anos troquei Curitiba por Timbó e todos os dias, quando abro a janela e encaro a linda vista rural, meu “eu” interior agradece a Deus. Por ironia do destino li em tua coluna o texto “Reminiscências” trancado num quarto de hotel em Curitiba. Viagem de negócios. Curitiba era bem outra na minha época e eu também nasci ao lado de um aeroporto (Bacacheri) e, igualmente a você, sempre sonhei em voar. Hoje, quando tenho que ir a algum cliente que precise das engenhocas voadoras, só de lembrar de todo o “inferno” que são os aeroportos começo a passar mal três dias antes do embarque. Sou grato por meu emprego, pelos aviões, por toda pompa que jamais imaginei ter quando moleque, mas sou ainda mais grato por voltar para a linda Timbó, cidade que me acolheu como filho.”
Festa relativa
Para milhões de trabalhadores o próximo dia 1º de maio será de homenagens. E para milhões que perderam o emprego, será de saudade.
Caos
Fizeram as contas e chegaram a um número assustador: a população carcerária brasileira passou de 620 mil. Pior: 40% esperam julgamento. Em outras palavras, não há como administrar com a atual estrutura.
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Vamos lá?
Sábado tem Feijoada do Trabalhador em Indaial. Promoção do Rotary Club Indaial Nações em prol do Hospital Beatriz Ramos. No Parque Municipal Jorge Hardt, da 11h às 14h30min. Convites antecipados por R$ 25. Haverá também sorteio de prêmios. Interessados podem entrar em contato pelo telefone 9211-0874.
Próxima coluna
Uma pitada de expectativa para meus nove leitores: leiam a coluna de amanhã. Garanto a surpresa para pelo menos oito.
Detalhe
Foto: André Schroeder, arquivo pessoal
Não canso de exaltar detalhes das belezas do Vale. Esse aí é em Pomerode.