Nesta polêmica de armazenar vento, tese de nossa presidente revelada ao mundo por ocasião de sua última passagem por Nova York, é oportuno lembrar que encanar o dito cujo é algo que Samae, Casan e congêneres já fazem há séculos. Pelo menos é o que muitos afirmam.

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Tudo dá

Mais uma polêmica sobre comidas que aumentam a chance de desenvolver câncer! Desta vez são carnes vermelhas, embutidos (linguiça e presuntos), defumados, bacon e por aí vai. A Organização Mundial da Saúde recomenda moderação. Na verdade, viver é cancerígeno, tantas são as substâncias que representam uma ameaça de desenvolver câncer. E nessas afirmações nada é definitivo, o que hoje é maléfico amanhã só faz bem. Lembra-se do ovo? Cientistas e políticos têm muito em comum na arte de desdizer-se sem encabular-se.

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A ocasião faz a reforma

Alguns comerciantes de Blumenau que na quinta-feira, por precaução, desmontaram suas lojas levando até as tomadas elétricas, aproveitaram a ocasião para uma reforma interna: “Estava mesmo precisando de uma pintura, um piso novo e um novo leiaute”. Isso é o que eu chamo de senso de oportunidade.

Não funciona

Recentes: sábado à noite, em Balneário Camboriú, o bandido invade um restaurante, pratica o assalto à mão armada – recolhe o dinheiro do caixa, as carteiras dos clientes, e antes de evadir-se dá um tiro na cabeça de um dos assaltados que teria lhe pedido para não levar a carteira de motorista. A polícia diz já ter identificado o assaltante, que teria diversas passagens pelo mesmo crime.

Domingo à noite, em Florianópolis, uma mulher foi estuprada em plena Avenida Beira-Mar Norte, a mais movimentada. O agressor teria sido solto da penitenciária há duas semanas por envolvimento em um crime semelhante.

Temos ou não uma legislação falha no sentido de proteger a sociedade?

Amigos para sempre

Foto: Patrick Rodrigues, Agência RBS, BD, 1º/10/2015

A amizade entre o pessoal que organiza a Oktoberfest de Blumenau e os organizadores da Oktoberfest no Canadá é fato consumado, caso de encantamento à primeira vista. Nossa rainha também lá virou majestade, a Miss Oktoberfest do Canadá sentiu-se em casa aqui. Amizade sincera, daquelas tipo “apareça lá em casa” para valer e não por dizer. Tanto que nossa Banda Municipal, denominada de Stadtkapelle durante a Oktoberfest, foi convidada para fazer os canadenses dançarem na edição da Oktoberfest deles, ano que vem. Quer saber? Fará bonito, a nossa banda, com seu repertório variado – música popular brasileira, jazz, blues, mambo – e uma coreografia que arrasa.

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Melhor assim

Como alguns leitores interpretaram que falei (coluna de segunda-feira) de “uma enchente que não veio” quando eu quis dizer que os cenários catastróficos de enchente que alguns alardearam nas redes sociais é que não vieram, mas dando razão aos leitores – a frase em meu texto se prestava à interpretação que tiveram – reafirmo: a enchente aconteceu, as previsões sensacionalistas é que não.

Graças a Deus.

Incoerência

Nós, que convivemos habitualmente com intervenções desastrosas da natureza – ventos que destelham, águas que alagam, encostas que deslizam – já deveríamos ter adaptado nossas moradias a essas circunstâncias. Mas não, em áreas de ventos traiçoeiros ainda construímos inadequadas casas de madeira com telhados frágeis; em vales erguemos residências em áreas sabidamente baixas em relação ao rio e nos arriscamos em casas penduradas no morro. Mais que imposição financeira, é um caso de cultura equivocada. E arriscada.