Valther Ostermann: “Quem tudo sujou fomos nós”

A foto é recente, mas a opção pelo preto e branco nos remete ao tempo em que, mesmo não mostrando cores, a água do mar era agradável e… limpa.

Mas, olha o detalhe: quem tudo sujou fomos nós. A nossa geração.

Em tempo: a praia da foto é Perequê.

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Cada um por si?

Os fabricantes de detectores de metais vão forrar os bolsos depois que o Tribunal Regional do Trabalho passou a contar com o equipamento nos três prédios em Florianópolis e deu muito certo. Em seis meses foram retidas 57 armas de fogo e 30 armas brancas, além de spray de pimenta e máquina portátil de choque. Não foi divulgado se alguma arma estava fora das exigências legais de posse e porte.

O que importa, porém, é que essa quantidade portada por pessoas que frequentam um tribunal deixa claro que há um sentimento de necessidade de autodefesa na linha do “se o Estado não me garante eu tenho que me garantir”.

Não se pode recriminá-los.

Habilitação indevida

Sugestão interessante enviada pelo leitor André Bernardo Harger da Silva sobre o que fazer com os abusados que estacionam seus carros em vagas para deficientes e outros:

– Se não consegue perceber a sinalização vertical ou no solo, então ele não enxerga e, portanto, não pode ter carteira de habilitação. Recolha-se a carteira.

– Se não consegue interpretar os símbolos e o texto em português, não pode ser habilitado. Recolha-se a carteira.

– Se consegue ler e interpretar os símbolos e mesmo assim ocupa indevidamente a vaga, é um desobediente e não deve ser habilitado. Recolha-se a carteira.

De novo!

Recebo lista de coisas que não mais serão usadas em 2020, e nela constam coisas de listas anteriores que não resistiriam até 2015. Papel, por exemplo, salas de cinema, correios e livros de papel. O pessoal não se encabula, nem desiste. Vai soltando listas quase sempre com as mesmas coisas torcendo para um dia acertar.

Um dia acertarão em uma coisa ou outra, mas pode levar tempo.

O inimigo mora ao lado

Não dá para entender o porquê de a presidente Dilma tanto se preocupar com a oposição, que é débil, sem imaginação e sem projeto. Deveria focar sua artilharia nos partidos de sustentação, que dali é que tentam minar seu governo. Só ela não vê?

Pois sim!

O Brasil já ultrapassou a casa dos 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico produzido por ano. A maior parte desse volume não é descartada como deveria, e dê-lhe jogar por aí, nos matos, rios e ribeirões, terrenos baldios e onde der sem que ninguém veja. Não tem jeito, a espécie humana é a única que invariavelmente emporcalha o ambiente em que vive. E se diz a mais inteligente.

A Kombi da banda

Foto: André Schroeder, arquivo pessoal

Vintage significa algo clássico, antigo e de excelente qualidade. Nada mais adequado, pois, para uma banda de rock dos velhos e bons tempos que deslocar-se numa Kombi, a mãe de todas as vans. Ou avó.

Dei uma espiada nos vídeos dos garotos, lá no YouTube. São bons. Além de interpretar grandes nomes como The Beatles, Creedence, Elvis, Raulzito e LZP, a banda de Rodeio também mostra talento em composições autorais.

Virei fã. Da banda, pois da Kombi sempre fui.