Agora é para valer, os ônibus circulam em Blumenau no derradeiro teste prático da nova empresa. Claro que no primeiro momento e durante o período inicial pode – certamente vai – gerar reclamações que, por sua vez, serão preciosos indicadores para melhorar o sistema. O acompanhamento diário do gestor do transporte público – leia-se prefeitura – será essencial para que, depois de tanto sacrifício, o índice de satisfação dos usuários dê um salto. Para cima.

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O que se quer e se tem o direito de exigir é pontualidade, conforto e motoristas com salários em dia. Para sempre.

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Cidadania

Cidadão me pergunta o que fazer com os pedaços de um espelho grande, de parede, que quebrou e precisa descartado. Eis aí um problema ainda sem solução definitiva. Até mesmo pedaços menores, cacos, fazem parte do problema. Jogar no lixo comum é inadequado, pode causar ferimentos nos recolhedores dos caminhões coletores. Aliás, tem acontecido.

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Para quem de fato se preocupa, a recomendação é envolver em jornal ou plástico bolha, colocá-lo em uma caixa de papelão e identificar com caneta do lado de fora da caixa “Cuidado – vidro” para evitar que alguém se fira na coleta.

Que foi?

Foto: Valther Ostermann, Agência RBS

A imagem do prédio renascendo em meio à exuberância do Morro do Aipim é tão bela que quase nos faz esquecer de que o mistério permanece: que maldito vândalo tocou fogo no antigo restaurante?

Inimitáveis

Vendo aquelas deslumbrantes negras ou mulatas que são destaques das escolas de samba, mulheres maravilhosas em desenho corporal e balanço para a dança, fico ainda mais convencido de que o que chamamos de racismo é inveja.

Tomara que não

O pessoal que acredita que a lei é para todos, menos para eles, costuma insinuar – perdão, a eles falta sutileza, o que eles fazem é ameaçar – “ir para as ruas” caso a Justiça se meta a besta nessa história de Estado de direito e eventualmente condene mais alguns figurões. Não percebem que não atemorizam. Talvez até seja o confronto, alardeado por eles, que dividirá as águas, pondo as coisas no lugar.

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Queira Deus que não seja necessário. Queiram os céus que tenham juízo.

É duro, mas? (1)

Impossível uma rodinha de bate-papo nesse país sem que, em um momento, caiam de pau nos corruptos do Brasil, naquela cacalhada que desvia nossa grana, safados, ladrões, viva o juiz Moro, e por aí vai. Já aconteceu com você, comigo, com todos. Somos uma nação de indignados com os malfeitos dos figurões da República e dos colarinhos brancos e engomados. Ok, brancos apenas, ninguém mais usa goma.

É duro, mas… (2)

Mas essa nação tem que também olhar para si e rever valores. Caminhão tombado com carga espalhada e mercadoria espalhada quase sem exceção é pilhado por cidadãos honestos que abafam qualquer escrúpulo dizendo a si mesmo que aquilo não é desonesto, “se eu não levar vai estragar”.

Alimentos cheios de agrotóxicos são vendidos como orgânicos, fosfoetanolamina é falsificada, há mil tentativas de invasão de computadores, vereadores são presos por falsificação de notas fiscais, a polícia e os bombeiros são vítimas de centenas de trotes e você certamente está se lembrando de outros exemplos nada edificantes.

É duro, mas… (3)

Não somos a nação mais honesta do mundo, estamos longe disso. Nada justifica nada, mas até por uma questão cultural há muitos comportamentos que já deveriam ter saído de moda. E, no entanto, são perpetuados e transmitidos à geração seguinte. Que tal quebrar a corrente?

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Efeito estufa

Foto: Goretti Amorim, arquivo pessoal

Aqui, em se plantando tudo cresce. Não se plantando também, a natureza faz questão de sempre reclamar o espaço que lhe foi roubado. No Complexo do Badenfurt ela já invadiu o espaço para pedestres e agora avança para a ciclovia. Esteticamente até que fica bonito na foto, mas não dá para deixar. Vale um mutirão no capricho, não vale?