Isto é o que se pode chamar de quadra poliesportiva. Quando não é usada pela turma do vôlei, serve de treinamento para futuros nadadores. Parque Ramiro Ruediger, Blumenau, no feriadão de Páscoa.
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Ora, ora
Falta de argumento é fogo! Na coluna de quarta-feira mostrei o flagrante de dois tucanos-de-bico-verde clicado por uma leitora. Pois não é que um dos patrulheiros de plantão implicou com a imagem? Vinculou os pássaros a uma suposta inclinação política, “eu sabia que você era tucano, agora não há mais dúvida”. Censura braba! Não, não sou tucano, cara-pálida. Aquelas aves é que são. E quem mandou teu partido não ter um símbolo que pouse em árvores também?
Se liga!
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Marcelo Castro, que teria que obedecer ao que determinou seu partido (PMDB) e largar a teta, digo, o Ministério da Saúde, diz que pretende ficar porque “está comprometido com o ministério”. Aí é que está o problema: deveria estar comprometido com a saúde! A coisa está feia, há um monte de vírus e bactérias fazendo a festa, vacinas comercializadas abusadamente ali e acolá e falta de medicamentos nos ambulatórios. Não é hora de “compromissos com o ministério”.
A diferença
“Nesta época de semântica desvairada já não se chamam mais de corruptos. São apenas pessoas movidas pela ideologia da propina”.
Da frase de décadas atrás do Millôr Fernandes, que considero o maior pensador que viveu entre nós, pode se deduzir que nada mudou no Brasil, apenas aumentou de intensidade. E como! Só que agora tem uns chatos do Ministério Público, da Polícia Federal e o chato-mor do Sergio Moro que deram para investigar e punir. Quebraram a tradição.
Chatíssimo!
Haja saco, ou estômago, para assistir pela TV às sessões da comissão de impeachment. Ou são leituras quilométricas ou bates bocas que nos encabulam. Torcidas de futebol perdem.
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Tem lógica
De um taxista de Blumenau:
– Quando a corrida é curta sugiro ao cliente que vá a pé. Não é que eu esteja me negando, é que assim o cliente chegará mais rapidamente.
Como pode?
O primeiro ministro da Islândia, flagrado no escândalo “Panama Papers”, renunciou no ato, sem negar o malfeito, sem contratar milionária banca de advogados e sem usar o surrado argumento de “perseguição política”. E também num instantinho foi substituído por outro ministro, o da Pesca, que lá funciona. Gente esquisita, os islandeses.
Ladrões
Furto de qualquer coisa fabricada em bronze ou outro metal de fácil colocação no mercado é coisa corriqueira, vai de fiação elétrica a portões e cercas, além das lápides em cemitérios. Qualquer coisa que renda uma dose de crack é levada. Também se furta com intenções apenas financeiras, há especialistas nesse tipo de crime, mas aí são furtos de quantidades maiores, feitas de maneira, digamos, profissional. Como não se consegue identificar e deter todos os receptores, a coisa vai continuar. Quanto aos cemitérios, há muito deixaram de ser chamados de campos santos. Viraram terra de ninguém.
Nosso jeito
Foto: Nei Azambuja, arquivo pessoal
Os turistas argentinos que chegam a Balneário Camboriú deixam de lado a tradicional rivalidade e se enturmam de cara com a brasileirada afetiva que sabe receber como ninguém. Tratamos bem todo mundo, incluindo os argentinos. Eles percebem e retribuem, olha a nossa bandeira adotada por essa turma. Somos sedutores.
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