Não tem jeito, o local do tradicional esquenta para as noites da Oktoberfest sofre com a quantidade de foliões que lá se reúne. O gramado vira lama, as flores somem e a fonte fica seca. Faz parte. Uma semana depois do fim da festa estará, como sempre, com flores se espalhando pelo verde do gramado e a fonte estará jorrando. Até o próximo ano.
Continua depois da publicidade
::: Confira outras colunas do Valther Ostermann
Leia abaixo mais comentários de Valther Ostermann
Modéstia à parte
O programa especial sobre a Oktoberfest, que foi ao ar sábado pela RBS TV Blumenau, mostrou a qualidade da gente daqui, que organiza, e bem, uma das maiores festas do planeta. Comparado a eventos iguais em outras partes do mundo, faz bonito. E é mais alegre, mérito do jeito de ser de nossa gente, a daqui e a que vem para cá.
Continua depois da publicidade
Parabéns aos colegas lá da TV, que produziram uma peça impecável no conteúdo e lindo na forma. Emocionou.
Muda, Brasil!
Desencantados com os líderes políticos que pensávamos ter e sem vislumbrar quem poderia reacender nossa esperança, que tal aproveitar o momento para refletir: quem disse que há salvadores da pátria? Ponha-se o mais virtuoso dos homens ou a mais virtuosa das mulheres no poder e veremos que o sistema engole. Não é um nome, um homem, uma mulher, a solução virá pela mudança da mentalidade de todos nós.
O sistema que aí está tem nossa digital, temos que admitir. Ainda olhamos para os eleitos como autoridades, numa ingênua demonstração de inversão de valores. Autoridades somos nós, eles são servidores. Para servir à nação, e não dela se servir, como vêm fazendo há séculos com, sejamos francos, nossa aquiescência.
Millôr
Já disse aqui de minha admiração pelo intelecto de Millôr Fernandes, o maior pensador que este país já teve e que nos deixou em 2012. Costumo publicar suas frases, muitas de décadas atrás, que se encaixam com perfeição à atual situação política, moral e financeira do Brasil. Às vezes digo que ele é atualíssimo, mas na verdade Millôr não antevia o futuro, o país é que não muda.
Continua depois da publicidade
Tem mais uma chance agora, pelas mãos de um juiz e uma força-tarefa que não se intimida. O que mais desejo é que Millôr deixe de ser tão atual.
Bordo?
Foto: Valther Ostermann, Agência RBS
Não foi um nem dois que, com perdão do trocadilho, já me abordaram para comentar esta placa na Avenida Beira-Rio de Blumenau. “Está errado, avenida não é barco, como é que pode?” Nossa língua é riquíssima, cheia de recursos. O recomendável é sempre consultar o dicionário antes de firmar posição. A placa está certa, embora pudessem ter escolhido maneira mais fácil de proibir o estacionamento ali.
Bordo, diz o dicionário, também significa limite de qualquer superfície, linha ou superfície que constitui o limite comum de duas superfícies paralelas que formam um todo. Cabe na placa, mas poderiam ter simplificado.
Passeadores
As cãominhadas de Blumenau, sempre numerosas, nos dão a certeza de que a população canina da cidade não é pequena. O mercado que atende ao segmento não para de crescer e até ignora a crise. Já temos aqui o Passeador de Cães, com tabela de preços divulgada em folhetos distribuídos nas calçadas. Mais em conta ficam 20 passeios mensais, R$ 220. Passeio avulso, R$ 30. À vista, claro.
Continua depois da publicidade
Para todos
Não vamos perder o foco: as evidências apontam para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como mais um dos muitos corruptos do Brasil. Tem que pagar como mandam nossas leis, com cana, devolução do afanado e multa. Ele e todos os outros, pois um corrupto castigado não exime os outros do castigo. Brasileiro costuma se distrair, acaba esquecendo…