stá na hora de Blumenau voltar a discutir a criação de sua Guarda Municipal Urbana. Por que tudo aqui é tão difícil? Nossa atual tendência à desunião atrasa obras e a tudo atrasa. Por onde andará aquela Blumenau pioneira, sempre saindo na frente e mostrando caminhos? Chegamos ao ponto de decidir não mais viajar para não ter o dissabor de encontrar a casa arrombada em nosso retorno. Viramos uma sociedade passiva, bem no estilo “fazer o quê, né?”.

Continua depois da publicidade

Desde quando o efetivo policial de Blumenau é insuficiente? Tempão! Ora, o governo estadual já deixou bem claro que não tem capacidade financeira para novas contratações.

Então… fazer o quê, né?

Se na segurança pública não nos é dada solução ideal, temos – ou teríamos – que buscar solução possível. E, no entanto, ninguém se coça. Outros municípios mais decididos decidiram, com perdão da redundância, formar suas guardas municipais; nós abandonamos a discussão por absoluta falta de apetite para decidir. A de Joinville, em seu relatório de atividades no ano passado, enfatiza que atuou principalmente na prevenção a delitos nas proximidades de escolas, além, claro, de ações de apoio às polícias e ao Detran. Só por aí justifica sua criação.

Mas não estou necessariamente advogando a criação de uma guarda urbana em Blumenau, quem sou eu? Estou apenas sugerindo que se retome a discussão e se conclua: sim ou não. Por que tudo aqui é tão difícil?

Continua depois da publicidade

::: Leia outras colunas do Valther Ostermann

Pizza (1)

Uma informação que não vai mudar sua vida, mas pode ser útil num bate papo de boteco: a pizza é o item italiano mais difundido no mundo, o alimento mais consumido do planeta – mais que hambúrguer e batatas fritas – e também é a palavra da língua italiana mais conhecida e falada internacionalmente, já que não tem tradução. E, talvez invejando a linguiça Blumenau, os italianos estão em plena campanha mundial para que a pizza napolitana entre na lista da Unesco de Patrimônios Imateriais da Humanidade.

Pizza (2)

O mundo ama pizza. Todo mundo fala bem dela. Está aí uma receita que deu certo. Tão certo que até quando se reporta a um fato deplorável – a tradicional impunidade brasileira – as pessoas dizem que “tudo acaba em pizza”, significando que a bandalheira nacional acaba em deliciosa confraternização.

Sem crise

Ano passado a Caixa Econômica torrou R$ 20 milhões em patrocínio ao Flamengo e R$ 15 milhões com o meu Vascão. Os contratos foram renovados para este ano, pelo mesmo valor, e olha que o Gigante da Colina estará na segunda divisão. Mas a Caixa quer mais, está em tratativas para patrocinar também o Fluminense e a coisa ficará entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Nada mal para um banco social.

Sem estresse

Foto: André Schroeder, arquivo pessoal

No feriadão do final deste ano de 2016 pense na seguinte opção: em vez de ir para onde todo mundo vai e acaba que não há espaço para todo mundo, suba o Vale. Rio dos Cedros, por exemplo, onde há muita água, visuais exuberantes e, acredite, dá até pra descansar.

Continua depois da publicidade

Pintura

Foto: André Schroeder, arquivo pessoal

Já que sugeri ser Vale acima o destino do próximo feriadão de fim de ano, eis outro argumento de que vale subir o Vale. Aqui pertinho, em Timbó.