Valther Ostermann: “Podia ser mais barato”

Se não mudarem o que foi anunciado que irá mudar, alguns medicamentos fornecidos pela Farmácia Popular deixarão de ser favorecidos pelo programa. Sendo mais preciso, 24 remédios perderão o desconto de 90%, o que será trágico para milhares de famílias. Mas por que os remédios são tão caros? Segundo os laboratórios, são caros porque é caro desenvolvê-los. Bom, isso é meia-verdade. O desenvolvimento, de fato, é caro, mas os laboratórios gastam muito mais em marketing dos remédios do que em pesquisas. Em 2013 a maior empresa farmacêutica do mundo (Johnson & Johnson) gastou US$ 17,5 bilhões em marketing e promoção de vendas, mais que o dobro do investido em pesquisa.

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Muito bonito

Foto: Harley Anderson dos Santos, arquivo pessoal

Época de Natal é mágica, tudo fica mais bonito e iluminado. Eis aí a Igreja Matriz de Itajaí, um esplendoroso exemplo.

Desenfeitada

Balneário Camboriú o leitor Rogerio F. Gonçalves se queixa da prefeitura:

– Nem uma única luzinha colorida nas árvores da Avenida Atlântica! Somos uma cidade turística, o Natal poderia ser mais iluminado e colorido. Custaria uma fração daquela passarela de quase R$ 30 milhões, um elefante branco.

Então não é?

O jornalista Luiz Antônio Soares costumava dizer que “o povo é um boi zebu, não sabe a força que tem”. Os aposentados se encaixam no conceito do saudoso jornalista. Fossem unidos e nenhum presidente da República se reelegeria, a não ser que resolvesse o problema dos baixos valores das aposentadorias comuns e que, para reforçar a indignidade, ainda são acusados de estar quebrando o país. Aposentados desunidos sempre serão esquecidos.

Horácio

A foto do Papai Noel tropicalizado, na coluna de quarta-feira, suscitou no leitor Cesar de Souza a lembrança do irreverente e saudoso Horácio Braun.E não é que ele tem razão? O velho e bom Horácio faz uma falta danada. Se ainda estivesse por aqui certamente teria decretado o fim deste ano lá pelo mês de agosto. Ou antes.

Avanço

Foto: André Schroeder, arquivo pessoal

O Natal está aí, da semana que vem não passa. Logo se pensará na virada do ano, e no foguetório da meia-noite. Lindo, espetacular… e tremendamente barulhento. Pânico na bicharada, doméstica ou silvestre. Mas tem como fazer o espetáculo sem causar sofrimento aos bichos: fogos de artifício silenciosos. Espetáculo de luz e cor, mas sem os tiros. A pequena cidade de Collecchio, na Itália, já adotou a tecnologia. É uma tendência que deve demorar um pouco mais para ser adotada aqui no Vale e litoral. Ô gente pra gostar de foguete!

O indesejado

De uma coisa o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não podese queixar: ele é unanimidade nas manifestações contra e a favor do impeachment da presidente Dilma. Está lá, em todas as faixas: “Fora, Cunha!”

Ao guidão

As melhores oficinas de motocicletas de Blumenau e arredores estão atoladas de serviço. É que aventureiros sobre duas rodas estão revisando as máquinas para cair na estrada logo depois do Natal. Boa parte tendo o Chile como destino, como é praxe dos viajantes locais. Mas não todos.