Valther Ostermann: “Parece que vivemos numa sociedade de ladrões”

O amigo e leitor Osvaldo Luciani, sábado, resolveu dar uma geral no muro de sua casa, promovendo limpeza e poda das roseiras que se debruçam sobre ele. Para tanto, usou uma escada na calçada, o muro é alto. E passou a manhã trabalhando. Meio-dia, pausa para o almoço, saco vazio não para em pé.

No retorno ao batente, cadê a escada? Chá de sumiço.

Parece que vivemos numa sociedade de ladrões.

Parece?

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Vale

Foto: Daniel Fusinato, arquivo pessoal

O ciclista Daniel Fusinato corrobora o que a coluna afirma o tempo todo: quem não percorre nosso Vale mal sabe das belezas que perde. Como essa, em Doutor Pedrinho.

Direto ao ponto

l Lula no palácio? Eu concordo. Estamos cansados de governo com intermediária.

Bem feito!

Delatar é dedurar, entregar comparsas. Não é algo que mereça prêmio. Mas a lei vai pelo lado da praticidade, “premia” um bandido para poder pegar a quadrilha. Para o delator o crime acaba compensando, pelo menos em termos de aliviar a pena de prisão em regime fechado. Se sobrar alguma grana em conta escondida, melhor ainda. O preço da delação, porém, é arrasador. O dedo-duro tem a vida destruída, perde amigos sinceros e falsos, perde respeito e carrega consigo o ódio dos antigos companheiros. Caso do senador Delcídio do Amaral.

Não deixa de ser um tremendo castigo.

Ignoro

Outro dia me perguntaram por onde anda, ou navega, aquele catamarã que inicialmente foi batizado de Prefeito Décio Lima, depois virou Manezinho Schiff, mas era popularmente conhecido como Capivara 2.

Sabe que não sei? Não que tenha alguma importância, mas alguém aí sabe?

Não se fala de outra coisa

Entre outros motivos muito mais relevantes, a gente quer que essa crise acabe de uma vez para mudar a conversa em rodas de cafezinho e mesas de botecos.

Viramos nação de um assunto só.

Ele voltou

Morei em Itajaí nos meus tempos de garoto. Torcia pelo Barroso, rival do Marcílio Dias. Estou falando de futebol, claro. O glorioso Clube Náutico Almirante Barroso parou com o futebol em 1972, deixou uma torcida órfã.

Pois não é que está voltando? O pessoal garante que estará disputando a Segundona esse ano de olho na primeira divisão.

Boa sorte, Barroso. Estávamos com saudade.

Vendo o futuro

Gosto de projeções do comércio. Acho divertidas. A Fecomércio SC e a Federação das CDLs de Santa Catarina calculam que o blumenauense deve gastar em média R$ 162,25 com as compras de Páscoa neste ano. Claro que eles têm lá seus cálculos, e eu respeito, mas o que me intriga é a exatidão. Calculam nos centavos.

Estou fora do cálculo, pois como já anunciei, deixarei as compras para a semana seguinte. Espero que isso não atrapalhe.

#reação

Foto: RBS TV, divulgação

Foi um sucesso, na terça-feira, a iniciativa do Jornal do Almoço no sentido de incentivar pessoas para reagir à crise que faz estragos na economia e na vida de todos nós. O Projeto #Reação, em parceria com Sebrae, Procon, Furb, Sine e profissionais de RH movimentou a Praça Doutor Blumenau, ouviu histórias, cadastrou, instruiu, mostrou caminhos. Crise, além de lamentada, tem que ser enfrentada.

A próxima edição do projeto está marcada para dia 29, em outro ponto da cidade.