O rio de Blumenau tem coisas que só o rio de Blumenau tem. Prainha, a única, abandonada faz toda vida. Porto inexistente inaugurado. Pontes necessárias que não conseguem superar o estágio da polêmica. E, caso único na navegação mundial, não se dá bem com barcos. O Vapor Blumenau, tão histórico, é um elefante branco, sofreu todas as plásticas que um barco poderia aguentar para continuar uma ruína. O barco Restaurante Blumenau II por curto tempo embelezou as águas e morreu depois de lenta agonia. O Capivara Dois, perdão, o catamarã aquele, você lembra, foi um retumbante fracasso. Tem que benzer é o rio!
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Moramos aqui
Foto: Elizabeth Germer, arquivo pessoal
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Continuo deslumbrado pelas deslumbrantes paisagens de nosso Vale. Não dá pra não ser. Essa é em Pomerode, mas poderia ser em qualquer outro local daqui.
Nem tudo
Tudo muda. O mundo mudou, e não se pode dizer que para melhor.A economia brasileira mudou e dessa se pode dizer que para pior. O clima de hoje não é mais o mesmo de uma década atrás. Tudo muda o tempo todo, menos as práticas da política nacional. Um exemplo apenas, dentre muitos: Pedro Simon, em 1985, declarou que estava ocupando o Ministério da Agricultura não por sua vontade e sim pela imposição de um acordo político das lideranças do PMDB. A coisa vem de longe. Não melhorou.
Que coisa
Dica para aumentar a arrecadação municipal que nesses tempos anda mais dura que colarinho de noivo: multar pedestres que desobedecem ao sinal do semáforo. Caso acatem a sugestão, imprimam antes mais blocos e comprem canetas.
Maldito mosquito
No Brasil quase todo Francisco é abreviado para Chico, com exceção do papa, porque ele é papa. O Rio São Francisco, por exemplo, onde atualmente deságua um bocado de grana pública para uma transposição que não acontece, é sempre citado como Velho Chico. Francisco Fresard, o Pancho, só não é Chico porque trouxe o apelido de sua origem chilena. Mas é correspondente. Lá, Pancho é Chico. O apelido é simpático, mas o Francisco Cunha anda meio ressabiado. Por causa do que o Aedes transmite já não se sente muito confortável em ser chamado, como sempre foi, de Chico Cunha.
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Por falar em Aedes, tudo bem que tudo tem que ser feito, com demagogia ou não, para diminuir a população do danado. Mas é ingenuidade acreditar que ele não se continuará proliferando. Primeiro, porque é impossível acabar com todos os criadouros urbanos. Segundo, porque ele também se reproduz nas matas.
Ponto fora da curva
O lucro dos bancos brasileiros é tão volumoso que chega a ser desaforo! No Brasil os únicos bancos que vão mal são os de sangue.
No pasarán
Foto: Valther Ostermann, Agência RBS
Apesar de muitas tentativas de compartilhamento, os corredores de ônibus em Blumenau continuam exclusivos. Exceção somente para viaturas em atendimento de urgência. Isso é bom, porque a gente sabe como são as coisas no Brasil. Se abrir a porteira passa boi e passa a boiada.