O projeto Magia de Natal, em Blumenau, resultado da dedicação de muitos e atração de público sempre maior a cada desfile, tem tudo para se tornar um evento notável no calendário da cidade. Mas continua necessitado de mais apoio.

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Pauta de exportação

Considerando que há muitos colarinhos brancos na mira da Operação Lava Jato, já há quem se preocupe com a falta de vagas nos presídios nacionais.

Se me permitem sugerir, que tal um intercâmbio com a Suécia? Lá eles acabam de fechar quatro presídios por falta de presos. Ou Holanda, que já não sabe o que fazer com seus presídios desocupados, está fechando mais oito. Os engravatados engaiolados do Brasil trocariam de bom grado, pois, como disse o ministro da Justiça, “preferiria morrer a ir para um presídio brasileiro”.

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Não deem mole

Falei do Aedes aegipty na coluna anterior, pipocaram denúncias de locais de risco, inclusive daqueles em que a providência compete às autoridades. Um exemplo: na Rua Dona Infância, no Bairro Garcia, vários veículos apreendidos pelas autoridades policiais estão ao relento, muitos com vidros abertos, acumulando água de chuva e virando berçário de larvas. Quem pede providências urgentes é o leitor Rubens Serpa e não só ele, mas todos nós.

Que seja bem acabada

A construção da nova penitenciária de Blumenau está nos finalmentes e daqui a pouco poderá abrigar a população do antigo e precário presídio. Quer dizer, se houver verba para o mobiliário e contratação de agentes. Será inaceitável que a transferência, que é urgente faz tempo, atrase por detalhes tão pequenos em comparação com o investimento até agora feito.

Se bem que não é de duvidar, o Brasil é surrealista, vide a nova ponte de Laguna: importante, portentosa, belíssima, já virou cartão postal e, no entanto, por falta de acordo sobre quem paga a conta da iluminação é capaz de ficar no escuro.

Tudo tem jeito

O Brasil é campeão na reciclagem do alumínio, quase não se vê latinha vazia de refrigerante ou cerveja jogada por aí. O motivo todo mundo sabe: vale dinheiro, rende para os catadores, pode ser amassada para ocupar menos espaço. Na contramão, garrafas pet ou de vidro ninguém recolhe, ocupam muito espaço, não podem ser reduzidas na recolha. Dá no que dá porque para elas ninguém dá bola. Na Alemanha tão cara aos blumenauenses o problema foi resolvido de maneira engenhosa: cada garrafa tem embutida no preço o valor de 0,20 euro, que podem ser recuperados na devolução. Inclusive em máquinas instaladas nos supermercados. Vê se alguém joga a embalagem fora…

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Difícil

Numa roda de cafezinho em Blumenau foi levantada a questão: se Blumenau pudesse pedir um presente de Natal, o que pediria? Entre muitas sugestões, incluindo uma ou mais pontes, venceu a mais difícil de ser resolvida: solução imediata e satisfatória para o problema do transporte público.

De fato, neste momento parece ser o presente mais desejado.

Fusca

Foto: Foto: Geraldo Reis Pfau, arquivo pessoal

Paixão não se explica. Se manifesta.