Este ano que está quase no fim foi dureza, ano que vem não vai ser mole, e talvez por isto não mais se fala em construção de estádio de futebol em Blumenau. A vontade não mudou, o que mudou, e mudou demais, foi a realidade. Pra pior.
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Mesmo assim vale uma reflexão para quando a situação melhorar. Poucos estádios de futebol, Brasil afora, são lucrativos. Todos localizados em cidades populosas.
Tornar e manter um estádio de futebol lucrativo não é algo fácil, conseguir grana para construir um é ainda mais difícil, porque exige uma montanha.
O mais famoso estádio do mundo, o Maracanã, que recebe partidas dos principais clubes cariocas, sedia grandes espetáculos musicais internacionais e detém contratos de publicidade, vem amargando prejuízos proporcionais ao seu tamanho. E olha que está novo em folha, reformado a um custo que gera desconfiança.
Já foi gerido pelo poder público, atualmente é administrado, por concessão, por um consórcio privado liderado pela Odebrecht, aquela mesma que está mergulhada até o pescoço na lama da corrupção e não aguenta mais tanto prejuízo: R$ 150 milhões em três anos.
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O estádio de Blumenau, caso seja viabilizado no futuro, que o seja então através da iniciativa privada. Não dá para arriscar dinheiro público numa empreitada sem garantia de retorno. Isso, porém, não deve afetar o entusiasmo dos que defendem a ideia. Sonhar é preciso, e tudo o que existe foi sonhado antes. Até o Maracanã.
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Ainda falta
O ano está quase no fim, mas muita água vai rolar antes do derradeiro suspiro, pelo menos na política. E talvez nas ruas. Ainda não se sabe se 2015 será memorável ou um ano para ser esquecido.
Sujeira
Sexta-feira deverá ser assinado o acordo do clima que, se gerar algum efeito, vai quebrar a rotina. Das muitas reuniões e muitos acordos assinados anteriormente, nenhum gerou efeito. O único efeito visível foi e continua sendo o efeito estufa. E o ar cada vez mais poluído, a China que o diga.
Valor agregado
Você leu na coluna da Fernanda Nasser segunda-feira: o prefeito Napoleão vai se casar com a médica Maria Augusta Rodi Carvalho Barros.
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Blumenau terá, enfim, uma primeira-dama.
Lentidão
Certamente você sabe que dispositivos eletrônicos próximos ao roteador, como forno de micro-ondas, caixas de som e telefone sem fio podem influenciar sua conexão Wi-Fi e torná-la mais lenta.
O que talvez você não saiba é que luzes natalinas – agora é época – também podem influenciar do mesmo jeito. Solução: mudar a frequência do roteador. Solução ainda melhor: chamar um técnico.
Estamos lá
Meu Vascão vai ser campeão da Segunda Divisão/2016.
O primeiro passo já foi dado.
Não é adivinhação
Foto: Valther Ostermann, Agência RBS
Leitor me encontra na rua e puxa papo sobre o clima:
– Cara, o Puchalski adivinhou, sábado passado deu sol como ele havia dito.
Gastei um tempo argumentando que o meteorologista Leandro Puchalski, assim como todos, ou quase todos os outros do ramo, não adivinham. Eles interpretam dados que a tecnologia atual põe à disposição. Não tem chute.
E, de fato, o sol de sábado foi show! A gente quase nem mais se lembrava como era…