Alguns podem até achar falta de assunto – já aconteceu em abordagem anterior – mas insisto: um dia toda fiação pública será subterrânea e a cidade parecerá mais limpa e será mais bonita. Nesta foto, por exemplo: se a imaginarmos sem os quatro postes e todos aqueles fios que sustentam, a cena seria outra, e melhor, mais arejada. O emaranhado de fios em nossa cidade é, sim, um componente importante da poluição visual.
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Um dia não mais será assim.
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Pela vida
Tenho razoável paixão por motos, os leitores mais atentos sabem disso. Paixão e juízo, o que há décadas tem me mantido inteiro. Considero-me, pois, autorizado a criticar quem faz da motocicleta instrumento de tolas demonstrações do que julga perícia, mas que na verdade não passam de exibição de inconsequência. Empinadas em pleno trânsito congestionado, o que leva uma pessoa a tal exposição de ridículo? Ultrapassagens entre carros, ou pela direita, viajar em rodovias deitado sobre o banco. Quem ainda não se deparou com uma dessas cenas assustadoras? Pilotam, alguns (muitos), sem camisa, sem calçado, sem equipamento de proteção, até sem capacete. E sem juízo. O cúmulo da insensatez: pilotar embriagado. Ou drogado. Cabeça de motociclista não é apenas para usar capacete. É para usar.
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Não façam bobagens, meninos. Não paguem esse mico, não corram o risco de fazer sua família e seus amigos sofrer.
Ufa!
Pelo menos neste mês o uso da internet resulta em real economia de papel: as mensagens de Natal e Ano-Novo são preferencialmente enviadas por e-mail. Mais ecológico e com garantia de recebimento.
Tempos modernos
As reações, algumas à beira do desespero, pela suspensão do WhatsApp por algumas horas, quinta-feira, deixaram bem claro que a sociedade – ou a tecnologia – cria necessidades que não existiam e que causam dependência. Houve até quem, em estado de aflição, lembrou-se e fez uso de um antigo aparelho de comunicação a distância, o telefone. Funciona bem, mas não é a mesma coisa…
Difícil
Voltando ao assunto do bloqueio do WhatsApp por algumas horas em todo o território nacional, cabe repetir a pergunta: pode um juiz – juíza, no caso – penalizar dezenas de milhões por desobediência de alguns? A gente quer confiar no Brasil, mas também quer garantia de um ordenamento sem surpresas assim por decisão de uma única pessoa.
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Deus me livre!
Joaquim Levy tentou ser ministro da Fazenda de Dilma e apesar de nomeado não conseguiu; agora, menos de um ano depois, jogou a toalha. Tudo bem, “quem banca a política econômica é a Dilma”, disse o ministro Jaques Wagner. O ministro é mero detalhe, alguém que está ali só para levar a culpa dos desastres. Assume Nelson Barbosa, que era para ter sido em 2014, não foi e finalmente é. Boa sorte, ministro. Vai precisar. Muita.
Folga
Os deputados federais curtem 50 dias de folgas anuais. O nome é recesso parlamentar, no meio e no fim – ou começo – do ano. Não é tão ruim como parece: até 1º de fevereiro nos pouparão de constrangedoras cenas de cotoveladas, gritaria (meu Deus, como gritam deputados e deputadas), rasteiras, cabeçadas e toda aquela baixaria que envergonha quem ainda tem vergonha na cara.
Assim não
Foto: André Schroeder, arquivo pessoal
Penha tem praias lindíssimas, não merece estruturas como essa, improvisadas e inadequadas. A opinião é do empresário Luís Tierling, que pede maior rigor da administração pública.