Valther Ostermann: “O brasileiro está redescobrindo o simbolismo da bandeira nacional”

O drone do Ednei Nogueira tudo vê de cima para baixo. E captura até mudanças de comportamento. O brasileiro está redescobrindo o simbolismo da bandeira nacional, que agora pode ser vista como mensagem: “tira essa mão grande do meu país!”

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Para os fortes

O Cirineu Bonin mandou-me uma amostra do molho feito a partir da Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo, que está sendo cultivada em Mirim Doce com pretensão de industrialização. Pense num molho ardido, dobre e eleve ao quadrado. É forte, a danada! Sou apreciador de pimentas, mas admito que quase correu uma lágrima quando encarei a bruta. Conclusão da experiência: é deliciosa.

Arrepio

Certas expressões, penso eu, saem do vocabulário por excesso de uso. Durante toda a operação Lava Jato não se ouviu a outrora famosa “ao arrepio da lei”. Arrepiadores existem aos borbotões, alguns até em cana, mas a elegante expressão já era. A corrupção que está sendo desvendada é tão avassaladora que toda fineza foi deixada de lado. Melhor assim, ladrão é ladrão e estamos conversados.

Convivência

Eu tenho pra mim que a Rota de Lazer – fechamento para o trânsito de carros na Rua XV de Novembro, Centro de Blumenau aos domingos, veio para ficar. Estender para o fim da tarde o que antes era encerrado ao meio-dia foi bola dentro. E quando o calçadão da Rua Capitão Euclides de Castro virar realidade, aí os domingos de Blumenau ficarão na medida.

Nem pensar!

Não, o preço dos combustíveis não vai cair, apesar dos muitos murmúrios. Foi sonho de uma noite de outono (que parece verão).

Dedo-durismo

Nem sei se há um ranking, mas quase aposto que se houvesse o Brasil seria o campeão de delações premiadas. A gente chega a perder a conta. E vem mais por aí.

Profissão instável

Treinador de futebol, eu imagino, é profissão de quem jamais investirá em imóvel para morar. Não duram no emprego, vivem pulando de cidade em cidade Brasil afora. Alguns moram em hotéis. São quase ciganos.

Não é por aí

Apaixonado por motos há 40 anos, não posso gostar da afirmação de que “toda moto é feita para cair, e um dia ela cai”. Seria o mesmo que dizer que todo carro é feito para bater, e um dia ele bate. Ou todo avião é feito para cair. São raciocínios simplórios e nunca simpáticos. Evite-os.

Fauna

Foto: Valéria Pamplona da Veiga, arquivo pessoal

Da leitora Valéria Pamplona da Veiga, de Blumenau:

“Eu me senti abençoada, dias atrás, quando abri a sacada de meu apartamento e me deparei com estes dois magníficos tucanos-de-bico-verde. Quantas gerações ainda poderão ter esse privilégio?”