Vista de cima, quando a noite cai, essa luminária da Avenida Beira-Rio realça o verde das folhas e faz um belo efeito. Vista de baixo, quando a noite cai, quase nada se vê, pois as folhas impedem a passagem da luz e uma zona de sombra é formada embaixo da árvore. Bem na faixa de pedestres, perto de um ponto de ônibus. Como vivemos um tempo em que toda cautela é recomendada, o pessoal pede uma atenção para o assunto.

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Leia abaixo mais comentários de Valther Ostermann:

Habemus Papam

“Sabe como um argentino se suicida? Sobe em seu próprio ego e se atira lá de cima!”

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Essa piada foi contada por ninguém menos que Jorge Mario Bergoglio, agora conhecido como Francisco. Tudo bem, Deus é argentino, mas o papa é brasileiro.

Senso crítico (1)

Os governantes quase sempre se queixam da imprensa que, de fato, é uma pedra no sapato dos poderosos com essa mania de fuçar em tudo que é mutreta. Por isso alguns dos tais poderosos defendem abertamente o controle da imprensa para que só divulgue o que lhes interessa. Ora, toda liberdade começa pela liberdade de opinião, não há democracia sem imprensa livre, mesmo que às vezes seja um pé no saco, pois também ela, a imprensa, tem lá seus arroubos de metamorfose ambulante, comportamento típico dos políticos.

Senso crítico (2)

A revista semanal mais lida do Brasil, por exemplo, durante o governo FHC bateu sem dó em FHC enquanto exaltava Lula. Agora se dá o contrário. Na edição de 23 de maio de 2012 exaltava os pitos de Dilma (As broncas da presidente), registrava com simpatia a instalação da Comissão da Verdade “para investigar os crimes cometidos durante o regime militar, sem excluir aqueles perpetrados por militantes de esquerda” e noticiava com naturalidade a compra, por R$ 336 milhões, de terreno onde seria erguida uma “nova supersede da Petrobras, bem ao lado da atual”.

Senso crítico (3)

Ler, assistir, ouvir e acompanhar é essencial. Informação é tudo. Vale mais, porém, o senso crítico do cidadão, um filtro poderoso para não cair na conversinha muito em voga de um governo totalitário no Brasil, nem ser um Maria vai com as outras que engole tudo que ouve, lê ou assiste.

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Até a próxima

Foto: Valther Ostermann

Quando, depois de mais uma cheia as águas baixam, o sol retorna, os residentes do Vale recuperam os estragos, plantam flores e deixam as cidades do jeito que eram antes, não dá sempre a impressão de que nunca haverá outra?

Talvez por isso, há mais de século e meio, continuemos por aqui. Entre uma enchente e outra não há lugar melhor para viver.

Haja saco

Se eu fosse contabilizar o número de fazendas de governantes ou parentes de governantes que alguns (muitos) e-mails em minha caixa garantem, “pode investigar lá no cartório”, certamente ultrapassaria fácil a casa do bilhão de reais. A última: a maior rede de lojas de Santa Catarina pertence, na verdade, à filha de Dilma, “passa na Junta Comercial e investiga, quem você pensa ser dono é laranja”.

A importância dos garis

A gente nem se dá conta e leva um susto quando se dá: nossa Blumenau produz quase 8 mil toneladas mensais de lixo. Mais de 1,3 mil caçambas. Nem todo esse lixo, porém, vai para o lixo. Parte dele é jogada nas ruas, terrenos baldios, rio, ribeirões, barrancas…

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