A Bruna Bérgamo, que às vezes transita de bicicleta pela Rua Irapuru, lamenta profundamente o lixo que o pessoal deposita ao longo daquela via.

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Há de tudo, lixo eletrônico, móveis e qualquer outra coisa, não importa o tamanho, que os porcalhões queiram se livrar. Essa gente vota, critica os políticos e certamente reclama da prefeitura.

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Deslumbrados

Espere aí, o cara fez um gol inspirado, até foi escolhido como o gol do ano, mas foi apenas um gol, um momento, e não necessariamente a eclosão de um novo fenômeno, um talento único que maravilhará o planeta daqui por diante. Terá que mostrar, o tempo dirá.

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Mas o apressado prefeito de Goianésia, onde se deu o fato, já anunciou: Wendell Lira vai virar estátua.

Pô, terceiro-mundismo tem limites!

Independência (1)

“Quero ser um idoso lúcido e saudável para não incomodar a família”.

A frase é comum em qualquer roda de bate-papo e, claro, é sincera. Mas fica nisso, algo deixado nas mãos da sorte. Não é por aí. Pra ser um idoso que não dê trabalho aos filhos nem incomode os amigos só há uma maneira: independência financeira.

Independência (2)

Não temos a cultura da poupança, não somos precavidos. Deveríamos. A par da grana dedicada à criação dos filhos deveria haver uma reserva destinada a um “fundo de futuro”, talvez um plano de previdência privada, algo assim. E investimento em saúde para ser o idoso lúcido e saudável. Alimentação adequada, atividade física permanente, nada de excessos, fumo e álcool. Chegar à velhice com saúde e independência financeira é garantia de não dar trabalho para a família e incomodar os amigos. E isso não tem preço.

Camboriú, Camboriú

Poucas colunas atrás eu toquei no assunto, parecia adivinhar. A toda poderosa fabricante das sandálias havaianas caiu na confusão e querendo homenagear a praia de Balneário Camboriú, chamou-a de Camboriú, que já foi a praia de Camboriú até que Balneário Camboriú foi desmembrado de Camboriú. É confuso mesmo, não foram criativos, ficou tudo muito parecido e muito confuso. Outros enganos virão.

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Tudo sempre tão devagar (1)

A possível retomada da construção da Ponte do Vale, em Gaspar, é boa notícia, embora seja péssima. Veja bem, a ponte foi começada, está com 80% da estrutura concluída, está parada. Não pode ser utilizada e há uma grana pública respeitável concretada ali. Terminar a ponte e o desperdício é boa notícia, mas o secular desperdício da administração de obras públicas é algo que ofende qualquer contribuinte.

Tudo sempre tão devagar (2)

Ah, dirão você tem que aplaudir se terminarem a ponte. Tudo bem, aplausos para a ponte terminada. Mas tudo tem que ser sempre tão demorado, tão suplicado, quando tudo o que se faz é pago exclusivamente com nossa grana?

Há pontes não terminadas, há pontes não começadas. Somos um país que complica e tudo atrasa. Por essas somos um país atrasado.

Entubada

Foto: Eric Schroeder, arquivo pessoal

A coisa está canalizada na praia de Gravatá, sim senhor. Pode não ser de forma correta, pode ter faltado tubo e aí acabou na praia, pode ser algo assim, mas que está canalizada, está.

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