Pausa (1)

Façamos uma pausa. A noite desta quinta-feira é especial, sexta-feira é dia de Natal e depois tudo gira na expectativa da virada do ano. Se daqui até lá tudo será meia-boca, vamos curtir como se fosse um feriadão. Trabalhar, se preciso for, mas de leve. A cidade estará esvaziada, acalmada, quase silenciosa. Nenhuma pressa será necessária, apesar do ano que amargamos, dos desaforos que aturamos, da dinheirama afanada pelos corruptos já denunciados, pelos que ainda o serão e pelos que ficarão impunes. Tiremos uns dias para nós, usando repelente para evitar o aedes, protetor solar para evitar danos gerais e alguma preguiça para espantar o estresse.

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Pausa (2)

Pausa mais que recomendada para esquecer por instantes as agruras deste ano e não lembrar o azedume do próximo, que terá logo de cara mordida do Leão, despesa com material escolar e carnês do Natal para pagar. Assuntos para quando chegar a hora, que não é agora. Uns dias descontraídos, uma quase irresponsabilidade, eis a proposta. Ano que vem é outro papo. Por ano que vem entenda-se dia 4 de janeiro, bem antes do Carnaval.

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Viver de esperança

Duas apostas acertaram os números da Mega-Sena, terça-feira. Mais de R$ 98 milhões para cada uma. Resumindo: dois acertaram, milhões perderam. Eu, inclusive. Mas vem aí a Mega-Sena da Virada…

Frase

“Que calor!”

– Papai Noel

Votos

Amigas, amigos, Feliz Natal. Apesar de tudo.

Que final!

O dezembro não foi nada bom para o comércio do Centro de Blumenau. O universo conspirou contra: crise econômica e paralisação dos ônibus. E, para atrapalhar ainda mais, sem o rodízio da Área Azul. As monitoras de trânsito estão em recesso. Aliás, é do que mais reclamaram os comerciantes.

Ilusão

O governo pensa e age como se, em não havendo o impeachment, tudo voltará ao normal. Na verdade tudo voltará ao anormal.

Já é demais

Itajaí, endereço preferencial do mosquito transmissor de uma penca de coisas ruins, agora enfrenta proliferação de escorpiões amarelos, que são de matar. Literalmente. São duas pragas. Tomara que pare por aí.

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Insaciáveis

“Menos mercado e mais Estado”, disse o líder do governo na Câmara, naquela cantilena de algo que nunca deu certo em lugar nenhum do mundo. Além disso, o Estado não aguenta mais tanta rapina. Melhor teria sido dizer, nem que fosse só da boca pra fora, “menos corrupção e mais seriedade”.

Mãe é mãe

Vento e chuva forte derrubaram o ninho, o filhote desabou em cima da lona do viveiro de orquídeas, mas a mãe do pequeno pássaro obedeceu ao instinto maternal, não o abandonou e ali mesmo o abrigou e alimentou. Um microconto real de Natal. É tempo de amor, não é?

Mudança de hábito

Nunca fiz piadinhas com o peru, ave tradicional da ceia de Natal dos americanos do norte e, claro, copiada aqui. Mas este ano quase posso afirmar que o peru está em baixa. Não porque perdemos a mania de tudo copiar dos primos ricos, mas é que a crise está de doer. Chester na mesa será um ganho. E muito frango vai compor a ceia. Mas, claro, a ave não tem a menor importância. Vale a reunião. Além do mais, o frango se consome numa noite, o peru fica rendendo uma semana, a gente garra nojo.