Ao contrário de outras prefeituras, a de Balneário Camboriú providenciou equipamentos de ginástica ao ar livre fabricados com aço inoxidável, resistente à corrosão. É o recomendado, ainda mais quando sujeito à maresia. Os de Blumenau, ainda novos, já dão sinais de desgaste. Caso típico do mais barato que no final fica mais caro.
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Barra pesada
Cidadão me aborda e conta que a Rua dos Caçadores, onde reside, está insuportável nas madrugadas dos fins de semana: “É muita bagunça, dezenas de jovens, garotos e garotas, em turma, exibindo comportamento promíscuo na via pública, bebendo, perturbando o sono e sossego de muitos. Tem como nos ajudar?” Infelizmente não tenho como, não tenho autoridade e porque não acontece somente lá. Retrato do caráter dos tempos atuais. E toque de recolher é sugestão que nem deve ser mencionada.
Ô raça!
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Zica, tudo bem, tem nome de doença tropical, mas chikungunya tem mais jeitão de infecção em país errado. De qualquer forma, os dois males aí estão, transmitidos pelo velho inimigo de guerra, o mosquito Aedes aegipty, responsável também por todos os surtos de dengue. Um bichinho tão perigoso assim deveria ser combatido por todos, e todos sabem ou deveriam saber que isso se faz cortando o mal pela raiz, ou seja, não deixando o maldito se reproduzir. E, no entanto, muita gente, mas muita gente mesmo, por descaso, ignorância ou burrice providencia criadouros para a praga. O ser humano, vou te contar!
Dureza
Alguns lojistas com quem converso se dizem pessimistas em relação às vendas de Natal. O aperto do consumidor é real. Segundo eles, o balcão não mente: o aperto atual é daqueles bem apertados.
Cuide-se
Convencionou-se que este dezembro é vermelho não para lembrar o caixa do governo, mas como mês de conscientização sobre a Aids. Assim como o Aedes aegipty, é uma praga dos tempos atuais. E assim como o mosquito, uma parte da população está nem aí para as precauções recomendadas. Poderia ser mais fácil diminuir drasticamente o número de afetados se todos cuidassem mais de si mesmos.
Simpático
Foto: Elizabeth Germer, arquivo pessoal
Quando garoto, no tempo dos gibis, eu pensava que esquilo só existia nos Estados Unidos e nas revistas em quadrinhos de Walt Disney. Tico e Teco, por exemplo. E dizer que durante todo o tempo eles estavam por aí, ao meu redor. Aqui são conhecidos como “serelepes”. Ou “Eichhörnchen”, que é como os alemães chamam o bichinho.
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O mato que cresce
Com tanta umidade e calor, estamos quase entrando na época de nosso efeito estufa de todos os anos: o crescimento acelerado do mato. Quase dá para ouvir. Para diminuir o número de reclamações, a coluna recomenda aos proprietários de terrenos desocupados que afiem as foices.
Péssimo exemplo
Terça-feira foi baixaria total durante a escolha dos deputados que vão analisar o pedido de impeachment da presidente da República, com depredação de equipamentos, empurrões, cabeçadas, xingamentos, berros e palavrões. Ontem, na reunião de Comissão de Ética da Câmara, nova demonstração que os atuais parlamentares fazem de tudo, só não parlamentam. Aquela gente nos representa?
Sem peru
O desse ano está com pinta de ser um Natal sem peru já que muitas empresas, enxugando despesas, não distribuirão o presente aos funcionários. Tem o lado bom para quem não ganhar: não terá o que inventar com o que resta do peru da ceia de Natal. Dura uma semana, quase se “garra” nojo.