Valther Ostermann: Confira a coluna desta sexta-feira

As cidades impermeabilizadas pela pavimentação das ruas foram e continuam sendo palco de tragédias causadas pelas chuvas de verão de nosso clima tropical. Blumenau chorou em 1990, e a lembrança daqueles momentos é dolorosa. São Paulo chora em todos os verões. O fenômeno não deve ser visto pontualmente, como é o caso da Rua Frederico Busch Júnior, aqui em Blumenau, que com qualquer chuva mais encorpada torna-se leito de águas pluviais. Não é a única. Se os homens continuarem com sua visão curta de planejar cidades, isso nunca cessará.

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Farra

Em muitos aspectos dá orgulho da gente catarinense, que faz de nosso Estado um lugar bom para se viver. Mas em um aspecto a parte estúpida dessa boa gente envergonha os próprios catarinenses, o Brasil e o mundo. Não há justificativa para a tortura de animais em nome de uma “diversão” cultural. É barbárie apenas. Bestialidade. E, já que a lei proíbe, também é crime.

Em breve

A diminuição do número de vereadores voltará a ser assunto em Itajaí.

Apetite

Como come o deputado Peninha, não? E é esbelto.

Cada uma!

De um participante do Clube do Marreta, o mais tradicional encontro de cafezistas matinais de Blumenau:- Proponho mudar o foco do movimento que pretende separar do Brasil os três Estados sulinos. Aliás, pretendo avançar: os três Estados separam-se do Brasil e unem-se à Argentina. Quando as vaias cessaram, justificou-se:

– O presidente Macri tá botando o país em ordem…

Páscoa

Todos os anos alguns leitores perguntam se a Osterfest de Pomerode tem algo a ver comigo, por causa de meu sobrenome. Claro que não e claro também que os leitores estão brincando. Mas bem que poderia…

Nada a ver

Você também já deve ter ouvido, até mais de uma vez, que o Brasil não dá certo por falta de sorte na origem: foi descoberto e colonizado por portugueses. A afirmação é injusta, além de ser mais uma tentativa de apontar culpados por nossa esculhambação. Melhor será assumir que somos o resultado de nós mesmos. Mais de cinco séculos nos separam da descoberta.

Quase nada

A gente não anota para ir somando, mas é frequente a polícia apreender quilos e mais quilo de maconha. Se duvidar, em um ano enche contêineres. Mas tem o seguinte: mesmo impressionando pelo volume, o que é apreendido não passa de zero vírgula quase nada por cento do voluma que circula nas rodas de fumacê.

Será?

Faz tanto tempo que não recebo reclamações de carros de propaganda sonora, ou carros de som, como são mais conhecidos, que começo a pensar que estão em vias de extinção. Ou o pessoal começou a curtir a sonzeira, sei lá.

Vale dos Anjos

Foto: André Schroeder, arquivo pessoal

A fé de um agricultor está manifestada no impressionante Caminho dos Anjos, em Rodeio. Cada estátua – perto de 100 anjos – incluindo a baseada no Cristo Redentor, saiu da vontade e das mãos de Paulo Notari. Uma história e um local incrível.