Animais silvestres abatidos pelo trânsito da Rodovia Jorge Lacerda, no caso da foto, e em todas as outras, são uma constante. Não há local de travessia para eles, ninguém pensou nisso. Morro de pena. E me arrepio com a possibilidade de acidentes.
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Desconcordamos
A coisa está bem orquestrada. O atual ministro da Fazenda afirmou que a recriação da CPMF “é uma poupança necessária e receita extra para o país atravessar uma fase de maior turbulência econômica”. Em outras palavras, se o país continuar na m…, digo, continuar em “turbulência econômica”, a culpa será de quem não aprovou o novo antigo imposto.
Diminuir a despesa – gastos com cartões corporativos, cargos comissionados lotados de apadrinhados, viagens nababescas, entre outras – nem pensar?
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Essa gente (lá de cima) tem que cair na real: o governo não inspira confiança, a gente não acredita que mais impostos resolverão a turbulência – algo que exige comportamento honesto e competência para ser resolvido.
Espertos
O consumidor foi surpreendido: sem aviso prévio a Celesc antecipou o vencimento de sua conta – sempre em bandeira vermelha, claro – em um dia e não deu outra: acostumado a quitar no vencimento costumeiro, dia 20, o cliente pagou com atraso de um dia. A multa certamente virá na fatura seguinte.
Ô governo!
Fala sério, é uma indignidade, mais uma, que fazem com os brasileiros. Refiro-me à dificuldade de se obter a Carteira de Trabalho em Blumenau. Gente madrugando, gente dormindo na fila, sem garantia de conseguir.
O Ministério do Trabalho dificulta o trabalho de seus trabalhadores e dos trabalhadores do Brasil.
Indicativos de intenção
O Ibama, em Itajaí, teve o prédio que ocupava interditado ano passado – por insalubridade – pela Defesa Civil. Pobre Ibama, jogado às traças. Tinha apenas uma única lancha para fiscalizar o litoral catarinense, que se encontrava parada por falta de verba para combustível.
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O prédio em que trabalhavam os trabalhadores do Ministério do Trabalho em Blumenau foi interditado pelo mesmo motivo: insalubridade.
Salubridade, bom ambiente e equipamentos de trabalho em dia só na Receita Federal, já que a prioridade do governo é arrecadar. Tudo o mais que se exploda.
Calendário
Vem aí a overdose anual de cobertura carnavalesca.
Alegria?
Durante muito tempo o Carnaval foi “vendido” como uma explosão de alegria. Havia quem acreditasse, como se alegria tivesse data e durasse apenas três ou quatro dias, exceção feita à Bahia, onde dura muito mais.
Nesse ano haverá carnaval, mas como fingir alegria em plena safra de desemprego? Será, de novo, um espetáculo televisivo, produto de exportação. Para inglês ver.
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Discretíssimas
Foto: Valther Ostermann, Agência RBS
A mesma maré que nos faz pagar a odiada taxa de marinha é responsável por estas piscinas na curva do rio, na Prainha de Blumenau. Quase todas as manhãs as capivaras da cidade se esbaldam lá, fazem festa, parecem crianças se divertindo. Só não aparecem quando estou de prontidão com a máquina fotográfica. Avessas à exposição, suponho.