Mesmo no mais famoso balneário do Sul do Brasil a fúria imobiliária e falta de visão lá no início resultaram em praia de meio expediente, com faixa de areia mínima. Sol somente no período da manhã, depois a sombra toma conta. Incoerente, considerando que o grande atrativo é a praia.
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Isolamento
Na solidão em que se encontra, a presidente Dilma poderia aproveitar o tempo para refletir. Se fosse de seu caráter. Consta que é pessoa de trato difícil, os que com ela no governo convivem ou conviveram tornaram-se, cada qual, um pote até aqui de mágoa. Tirando a família e talvez – e apenas talvez – o ministro Mercadante, a presidente não pode contar sequer com a simpatia das pessoas, que dirá solidariedade. Refiro-me às sinceras.
A presidente terceiriza erros e culpas, mas isso é do convívio com seu mentor. Dilma maltratou seu vice e também por isto, além de outras motivações, Temer se distanciou.
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Somos, todos, consequências de nossos atos, mas a presidente não se dá conta.
Nó cego
Todo mundo – os profissionais do setor, o sindicato da classe, os usuários, os empresários e o poder público – quer e torce para que o transporte público de Blumenau supere todos os problemas e volte a ser uma prestação de serviço sem sustos. Mas está difícil, muito difícil. A intervenção não resolveu, nem poderia, pois se trata de uma questão de grana, muita grana, o que talvez inviabilize o consórcio.
Menos mal que esta segunda-feira amanheceu sem paralisação.
Vizinhança indesejada
A prefeitura de Blumenau ofereceu um terreno perto da Rodoviária para a construção da sede própria da Câmara de Vereadores, que tem prazo de dois anos para decidir se aceita ou não a oferta.
Fosse decisão minha, aceitaria com uma exigência: reformem a Rodoviária e deem um jeito naquele criadouro de mosquitos ali atrás. Não dá para ser vizinho daquela decadência.
Acumulada
A Mega-Sena acumulou novamente, deve pagar R$ 125 milhões na quarta, se houver acertador.
Desta vez não sairá para Brasília, eu acho. Ficou muito manjado.
Livre!
Há duas maneiras de largar o cigarro: entrando em contato com os Fumantes Anônimos de Blumenau (3035-1521) ou, com orientação médica, fazer uso de um medicamento via oral que é danado de eficiente e amargo de caro – embora compense, pois em quatro meses ele se paga caso o gasto com cigarros seja eliminado.
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Foi o meu caso, depois de inúmeras e frustrantes tentativas de largar o maldito ao longo da vida. Desta vez consegui, definitivamente. Desde agosto e para sempre. Assunto encerrado.
Dúvida
Foto: Sandro Bittencourt, arquivo pessoal
Se a praça é do povo, como disse o poeta, por que o povo picha, suja e maltrata a praça como se percebe nesse detalhe da Praça do Estudante, aqui em Blumenau?
Preparados
De um profundo conhecedor do universo militar:
– É bobagem imaginar que o Exército brasileiro poderia ou poderá interferir na política nacional. Correto é pensar que, em caso de comprometimento da ordem interna, as Forças Armadas têm o dever constitucional de agir. E agirão.
Também acho
De um participante do Encontro de Fuscas que rolou durante o fim de semana em Pomerode:
– Já participei de muitos encontros em muitas cidades, mas nenhuma se compara a esta. Pomerode, além de sua gente bonita e acolhedora, é a cidade mais linda do Brasil.
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Prejuízo
O Brasil já foi o país do futuro, agora está reduzido a país do faturo, a terra dos pixulecos.
Já foi a pátria do samba, agora está reduzido a nada.
Foi também o país do futebol, quando era imbatível, temido ou respeitado.
Como pudemos errar tanto?