O SORRISO DE CRIANÇA QUE NÃO SE APAGA
Maria de Fátima da Silva Marques
Manicure em São José
A foto foi produzida em 9 de dezembro de 1965, quando nossa família festejava, nas proximidades da Rua Crispim Mira, onde morávamos, no Centro de Florianópolis, o primeiro aniversário da minha irmã Eleonora Teresinha da Silva, que se encontra no colo do meu pai, Olimpio Sebastião da Silva, juntamente com o meu irmão, Sérgio Murilo da Silva (primeiros, atrás, da direita para a esquerda).
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Eu sou aquela menininha de óculos com a mão no queixo com largo sorriso, quase no centro da foto. Aquele sorriso demonstrava toda a minha alegria de criança aos sete anos de idade, por ter avós e pais maravilhosos; irmãos ainda bebês, os quais pude ajudar a criar; tios, primos, vizinhos e amigos, que se confraternizavam e se ajudavam mutuamente. Mas o mais importante era que se comunicavam olhando uns nos olhos dos outros.
Naquela época, não tínhamos nem telefone. As crianças brincavam livremente na rua, esperavam a época do boi-de-mamão e, no Carnaval, nossos pais nos levavam para assistir ao desfile na Praça XV, onde ficávamos sentados no meio-fio.
Logicamente, o tempo passou. Hoje sou mãe e avó e, com certeza, muitas situações já vivi. Porém, jamais consegui apagar do meu rosto o sorriso que demonstra a felicidade de ter – ontem e hoje – uma família maravilhosa. Hoje, apesar de muitas vezes não ter o hábito de se falar no “olho no olho”, está sempre unida nos momentos bons e ruins.
Que Deus abençoe a todas as famílias.
* Na foto: Maria de Fátima, quase no centro da foto, usando óculos, com os pais, os avós, os irmãos, os tios e os primos no primeiro aniversário da irmã Eleonora Teresinha da Silva, o segundo bebê da direita para a esquerda, no colo do pai, Olimpio Sebastião da Silva
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