Luiz Carlos Barbosa, o Kalu, veio para Santa Catarina em 1980, trazido pelo Mário Motta. Aterrissaram em Lages e ingressaram na comissão municipal de esportes do município. De cara, a primeira missão foram os Jasc. E Kalu, virou o homem forte da cidade para sacudir o esporte amador. Começa a competição e sai a primeira mesa redonda na TV Planalto. A cidade, feliz pela repercussão do evento e com a boa participação do município, ficou ligada no debate. Aperta daqui e dali, e Kalu sentencia: “Prá ganhar, coloco até jogador irregular.” A defesa Confusão no debate. A declaração fora considerada um absurdo. Um dirigente confessar que colocaria atleta irregular se preciso fosse era uma bomba. Aperta mais um pouco e Kalu confessa: “Tanto tenho coragem de fazer isso, que na modalidade tal, ontem à noite, usei dois atletas sem condições.” Desabou a casa. Imaginem o nosso querido Mário Motta tentando explicar a inocência do Kalu. Uma dupla que, com certeza, deixou sua marca na história dos Jogos Abertos. Especialista Felizmente, o episódio não passou de um fato isolado, embora com repercussão estadual, pois Kalu mostrou sua competência posteriormente. Hoje, é o criador dos Joguinhos Abertos, coordenador técnico de vários Jasc e uma cabeça privilegiada, com serviços prestados ao esporte de Santa Catarina. Sua especialidade, hoje, é denunciar municípios que usam atletas irregulares e, quando concede entrevista, conta até 10 e procura gravar para resguardar futuros incômodos. Emoção Regina Schlösser viveu renovadas emoções ontem à noite na cerimônia de abertura dos Jasc. Figura extremamente simpática, bom papo a qualquer momento, Dona Regina não deixou morrer a chama da competição. Desde a morte do Arthur, ela o representa todos os anos. É a personalidade permanente dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Um beijo da coluna à mãe dos Jasc. Grana Entrou no Debate Diário de ontem na CBN/Diário uma discussão sobre quanto ganha o presidente da FCF. O esclarecimento veio à tarde. Em 1998, a Assembléia Geral da FCF alterou os estatutos para possibilitar a adaptação às novas normas do futebol brasileiro. São R$ 2,5 mil mensais. Diria meu velho amigo: “Interessante, não Alves?” Marcação SC é a segunda casa dos gaúchos. Aqui está a maior colônia dos vizinhos. CTG? Aqui tem mais que lá. Litoral Sul catarinense é dominado pela “tchurma” da bombacha. Pois, então, não se entende por que a dupla Gre-Nal é contra o futebol catarinense em torneios nacionais. Recentemente, fizeram de tudo para tirar SC da Copa Sul/Minas. Mostrando a cara Embora seja muito cedo, o Tubarão começa a mostrar sua cara na Seletiva do Estadual. Cresce o futebol do Joaçaba, hoje, um ponto atrás do Tubarão. Já o treinador Mazinho, do Lages, mandou um recado: “Aos que não acreditam no nosso time, conversaremos mais tarde.” Que bom… Vassoura Junto com a posse do novo diretor de futebol, José Laércio Madeira, o Dedé, o Figueirense ofereceu ao torcedor alvinegro uma justificativa para a má campanha. Sobrou para muita gente, embora não seja novidade para a coluna. Quem nos lê, ficou sabendo antes de muitas destas dispensas. A mais notada, com certeza, foi a saída do ex-capitão Roberto. Na comissão técnica, o preparador Álvaro Andreis e Denys. Valdeir conseguiu a façanha de ser duas vezes dispensado do Figueira. Além dele, deram final ao seu ciclo no Scarpelli os jogadores Flávio Santos, Kell, Valdir e Menta.

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