Uma ação coletiva contra a Vale foi aberta na Corte de Nova York, nos Estados Unidos (EUA), pelo escritório de advocacia Rosen Law Firm em função da tragédia em Brumadinho, onde uma barragem da mineradora rompeu no dia 25 de janeiro. O escritório americano diz que o processo "busca recuperar os danos para os investidores da Vale segundo as leis federais de valores mobiliários".
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Podem entrar na ação coletiva todos que investiram na companhia brasileira entre 13 de abril de 2018 a 28 de janeiro deste ano. O escritório de Nova York disponibilizou um site, um número com ligação gratuita e um e-mail com endereço de dois advogados para que os interessados busquem informações sobre como entrar na ação coletiva.
Os advogados acusam a Vale de não ter avaliado o potencial de risco de uma das barragens da mina de ferro do Córrego do Feijão em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, que acabou causando a morte de dezenas de pessoas e o desaparecimento de centenas.
O escritório Bronstein, Gewirtz & Grossman, também de Nova York, também pretendem abrir uma ação coletiva para ver se a Vale e seus diretores violaram leis federais de valores mobiliários.
A queda de 8% das ações da companhia brasileira na bolsa de valores de Nova York e o bloqueio de US$ 1,3 bilhão para possíveis pagamentos de danos nos futuros são, segundo o escritório, motivos para o processo.
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Conforme o último balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, já foram encontrados 65 corpos e há 288 pessoas desaparecidas com o rompimento de barragem da mineradora Vale. Novos números da tragédia em Brumadinho devem ser informados ainda nesta terça-feira (29).